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Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Semestre de 2010
Figura 1 - Balança Comercial, Estado de 
São Paulo, primeiro Semestre, 2009 e 2010. 
  
   
  
  
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
            Os 
agronegócios paulistas apresentaram exportações crescentes (+23,8%), atingindo 
US$8,69 bilhões, enquanto as importações cresceram 33,1%, somando US$3,58 
bilhões, com saldo de US$5,11 bilhões, 18,0% superior que o do primeiro semestre 
do ano de 2009 (Figura 2). Em função disso, há que se destacar que as 
importações paulistas nos demais setores - exclusive os agronegócios - somaram 
US$27,52 bilhões para exportações de US$14,58 bilhões, gerando um déficit 
externo desse agregado, de US$12,94 bilhões no primeiro semestre de 2010. Assim, 
conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse 
o desempenho dos agronegócios 
estaduais. 
Figura 2 - Balança Comercial dos 
Agronegócios, Estado de São Paulo, Primeiro Semestre, de 2009 e 
2010. 
  
   
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
            
Detalhando a balança comercial dos agronegócios paulistas, verifica-se que as 
cadeias de produção apresentaram saldos comerciais crescentes quando se compara 
o primeiro semestre de 2009 (US$ 4,83 bilhões) com o ano de 2010 (US$ 5,69 
bilhões). Esses indicadores são menores quando se considera toda amplitude das 
transações setoriais, cujo saldo cresce de US$ 4,33 bilhões nos primeiros seis 
meses de 2009 para US$ 5,11 bilhões em igual período de 2010. Esse resultado 
deriva da continuidade do déficit na balança comercial de bens de capital e 
insumos, de US$ 0,50 bilhão em 2009 e de US$ 0,58 bilhão em 2010 (Tabela 1). Os 
bens de capital e insumos são fundamentais para a modernidade da produção 
nacional, notadamente os fertilizantes nos quais têm elevada dependência 
externa. Entretanto, na maioria das vezes não são considerados nas análises do 
comércio exterior setorial, levando a saldos superestimados. 
  
| Tabela 1. - Estado de São Paulo - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro Semestre de 2009 e 2010 | |||||||||||
| ( US$ 
      bilhão) | |||||||||||
| Cadeias de Produção |  |  | |||||||||
| Ano | Exp. | Imp. | Saldo | Exp. | Imp.  | Saldo | Exp. | Imp.  | Saldo | ||
| 2009 | 6,71 | 1,88 | 4,83 | 0,31 | 0,81 | -0,50 | 7,02 | 2,69 | 4,33 | ||
| 2010 | 8,28 | 2,59 | 5,69 | 0,41 | 0,99 | -0,58 | 8,69 | 3,58 | 5,11 | ||
| Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC | |||||||||||
A participação das exportações dos agronegócios paulistas no total do Estado aumentou em 1,0 ponto percentual, enquanto a participação das importações reduziu-se em 0,3 ponto percentual, na comparação dos primeiros semestres de 2009 e 2010 (Figura 3).
Figura 3 - Participação dos Agronegócios 
na Balança Comercial, Estado de São Paulo, Primeiro Semestre de 2009 e 
2010. 
  
 
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$7,88 bilhões no primeiro semestre de 2010, com exportações de US$89,19 bilhões e importações de US$81,31 bilhões. Esse superávit que se mostra 43,4% menor que dos primeiros seis meses de 2009, ocorreu em função do aumento nas exportações (+27,5%) inferior ao das importações (+45,1%) (Figura 4).
Figura 4 - Balança Comercial, Brasil, 
Primeiro Semestre de 2009 e 2010. 
  
  
  
  
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
            No 
primeiro semestre de 2010, as exportações dos agronegócios brasileiros cresceram 
11,7% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$36,52 bilhões 
(40,9% do total). Já as importações do setor aumentaram 28,2%, também em 
comparação com os seis primeiros meses de 2009, somando US$10,18 bilhões (12,5% 
do total). O superávit dos agronegócios em 2009 foi de US$26,34 bilhões, 6,4% 
superior ao do primeiro Semestre do ano anterior (Figura 5). Portanto, o 
desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez 
que os demais setores, com exportações de US$ 52,67 bilhões e importações de US$ 
71,13 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 18,46 
bilhões. 
  
  
Figura 5 - Balança Comercial dos Agronegócios, Brasil, Primeiro Semestre de 2009 e 2010.
 
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
O detalhamento da balança comercial dos 
agronegócios brasileiros mostra que os saldos comerciais oriundos das transações 
externas das cadeias de produção aumentaram de US$ 26,84 bilhões no primeiro 
semestre de 2009 para US$ 28,71 bilhões em igual período de 2010. Esses valores 
são maiores que os resultados setoriais – US$ 24,75 bilhões em 2009 e US$ 26,34 
bilhões em 2010 - em função do crescimento do déficit da balança comercial de 
bens de capital e insumos de US$ 2,09 bilhões nos primeiros seis meses de 2009 
para US$ 2,37 bilhões em igual período de 2010 (Tabela 2), reflexo da 
dependência externa dos agronegócios brasileiros - notadamente importações de 
fertilizantes -, sendo que não considerar essas transações produz estimativas de 
saldos comerciais setoriais superestimados. 
  
| Tabela 2. –Brasil - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro Semestre de 2009 e 2010 | |||||||||||
| ( US$ 
      bilhão) | |||||||||||
| Cadeias de Produção |  |  | |||||||||
| Ano | Exp. | Imp. | Saldo | Exp. | Imp.  | Saldo | Exp. | Imp.  | Saldo | ||
| 2009 | 31,84 | 5,00 | 26,84 | 0,85 | 2,94 | -2,09 | 32,69 | 7,94 | 24,75 | ||
| 2010 | 35,46 | 6,75 | 28,71 | 1,06 | 3,43 | -2,37 | 36,52 | 10,18 | 26,34 | ||
| Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC | |||||||||||
As participações dos agronegócios nos totais 
do País recuaram 5,8 pontos percentuais nas exportações e 1,7 ponto percentual 
nas importações (Figura 6). 
  
Figura 6 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Brasil, Primeiro Semestre de 2009 e 2010

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
            A 
participação paulista no total da balança comercial brasileira caiu em termos 
das exportações (-1,5 ponto percentual) e também no tocante às importações (-2,3 
pontos percentuais) (Figura 7). 
  
Figura 7 - Participação da Balança Comercial Paulista no Total do Brasil, Primeiro Semestre de 2009 e 2010.
 
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Em relação aos agronegócios brasileiros, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro semestre de 2010 representaram 23,8%, ou seja, mais 2,3% que em igual período de 2009, enquanto as importações representaram 35,2%, sendo 1,3 ponto percentual superior à representatividade verificada no mesmo período do ano anterior (Figura 8).
Figura 8 - Participação do Agronegócio Paulista no Brasileiro, Balança Comercial, Janeiro a junho de 2007 e 2009.
 
Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
            Os 
cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos 
agronegócios paulistas no primeiro semestre de 2010, foram: cana e sacarídeas 
(US$3,47 bilhões), bovídeos – bovinos (US$1,34 bilhão, produtos florestais 
(US$997,81 milhões), frutas (US$ 803,69 milhões) e 
cereais/leguminosas/oleaginosas (US$489,59 milhões). Esses cinco agregados 
representam 80,91% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 
3). 
  
| TABELA 3. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, São Paulo, Primeiro Semestre de 2009 e 2010. | ||||||
| Grupos |  |  | ||||
| US$ 
      milhão | % | US$ 
      milhão | % | Var 
      % | ||
| Têxteis | 99,72 | 1,42 | 141,20 | 1,63 | 41,60 | |
| Bovídeos – bovinos | 1.035,83 | 14,76 | 1.336,04 | 15,38 | 28,98 | |
| Pescado | 5,80 | 0,08 | 3,26 | 0,04 | -43,85 | |
| Café e estimulantes | 297,87 | 4,25 | 374,25 | 4,31 | 25,64 | |
| Cana e sacarídeas | 2.476,60 | 35,30 | 3.472,11 | 39,96 | 40,20 | |
| Frutas | 876,68 | 12,50 | 803,69 | 9,25 | -8,33 | |
| Olerícolas | 7,47 | 0,11 | 9,14 | 0,11 | 22,32 | |
| Flores e ornamentais | 14,06 | 0,20 | 11,51 | 0,13 | -18,11 | |
| Cereais/leguminosas/oleaginosas | 503,08 | 7,17 | 489,59 | 5,63 | -2,68 | |
| Produtos florestais | 801,25 | 11,42 | 997,81 | 11,48 | 24,53 | |
| Suínos e aves | 207,93 | 2,96 | 216,97 | 2,50 | 4,35 | |
| Fumo | 0,39 | 0,01 | 1,15 | 0,01 | 192,37 | |
| Agronegócios especiais | 385,42 | 5,49 | 420,66 | 4,84 | 9,14 | |
| Bens de capital e insumos | 303,59 | 4,33 | 411,38 | 4,73 | 35,50 | |
| Agronegócios | 7.015,68 | 100,00 | 8.688,75 | 100,00 | 23,85 | |
| Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. | ||||||
Tiveram crescimento na comparação do primeiro semestre de 2010 com 2009, as exportações paulistas de fumo (192,37%), têxteis (41,6%), cana e sacarídeas (40,20%), bens de capital e insumos (35,50%), bovídeos – bovinos (28,98%), café e estimulantes (25,64%), produtos florestais (24,53%), olerícolas (22,32%), agronegócios especiais (9,14%) e suínos e aves (4,35%). Houve redução nas demais, com destaque para pescado (-43,85%), flores e ornamentais (-18,11%), frutas (-8,33%) e cereais/leguminosas/ oleaginosas (-2,68%) (Tabela 3).
            Em 
âmbito nacional, os cinco principais agregados de cadeias de produção nas 
exportações dos agronegócios foram: cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 
10,49bilhões); cana e sacarídeas (US$5,22 bilhões), produtos florestais (US$ 
4,66 bilhões), bovídeos - bovinos (US$ 4,35 bilhões) e suínos e aves (US$ 3,82 
bilhões). Essas cadeias totalizam 78,2% das vendas externas dos agronegócios 
brasileiros (Tabela 4). 
  
| TABELA 4. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, Brasil, Primeiro Semestre de 2009 e 2010. | ||||||
| Grupos |  |  | ||||
| US$ 
      milhão | % | US$ 
      milhão | % | Var 
      % | ||
| Têxteis | 677 | 2,07 | 647 | 1,77 | -4,52 | |
| Bovídeos – bovinos | 3.403 | 10,41 | 4.349 | 11,91 | 27,81 | |
| Pescado | 81 | 0,25 | 79 | 0,22 | -3,05 | |
| Café e estimulantes | 2.177 | 6,66 | 2.504 | 6,86 | 14,98 | |
| Cana e sacarídeas | 3.773 | 11,54 | 5.221 | 14,29 | 38,37 | |
| Frutas | 1.241 | 3,80 | 1.210 | 3,31 | -2,51 | |
| Olerícolas | 61 | 0,19 | 70 | 0,19 | 14,39 | |
| Flores e ornamentais | 18 | 0,06 | 17 | 0,05 | -9,25 | |
| Cereais/leguminosas/oleaginosas | 11.258 | 34,44 | 10.492 | 28,73 | -6,80 | |
| Produtos florestais | 3.466 | 10,60 | 4.662 | 12,76 | 34,48 | |
| Suínos e aves | 3.281 | 10,04 | 3.822 | 10,47 | 16,50 | |
| Fumo | 1.379 | 4,22 | 1.170 | 3,20 | -15,14 | |
| Agronegócios especiais | 1.023 | 3,13 | 1.219 | 3,34 | 19,20 | |
| Bens de capital e insumos | 849 | 2,60 | 1.061 | 2,90 | 24,97 | |
| Agronegócios | 32.687 | 100,00 | 36.521 | 100,00 | 11,73 | |
| Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC. | ||||||
Tiveram crescimento as exportações brasileiras de cana e sacarídeas (38,37%), produtos florestais (34,48%), bovídeos – bovinos (27,81%), bens de capital e insumos (24,97%), agronegócios especiais (19,20%), suínos e aves (16,50%), café e estimulantes (14,98%), olerícolas (14,39%). Nos demais grupos ocorreu diminuição: fumo (-15,14%), flores e ornamentais (-9,25%), cereais/leguminosas/ oleaginosas (-6,80%), têxteis (-4,52%), pescado (-3,05%) e frutas (-2,51%) (Tabela 4).
            Nas 
exportações dos agronegócios paulistas, quando se compara os resultados para os 
primeiro Semestre de 2009 e 2010, os produtos semi-manufaturados apresentaram 
maior aumento (+59,56%), seguido dos produtos básicos (+18,72%) e dos 
manufaturados (+9,11%). Os produtos manufaturados apresentam a maior 
participação nas vendas externas (47,43%) totalizando US$ 4,12 bilhões no 
primeiro semestre de 2010 (Tabela 5). 
  
  
  
| TABELA 5. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, São Paulo, Primeiro Semestre de 2009 e 2010. | ||||||
|  |  | |||||
| Produtos | US$ 
      bilhão | % | US$ 
      bilhão | % | Var 
      % | |
| Básicos | 1,47 | 20,95 | 1,75 | 20,08 | 18,72 | |
| Semi-manufaturados | 1,77 | 25,22 | 2,82 | 32,49 | 59,56 | |
| Manufaturados | 3,78 | 53,83 | 4,12 | 47,43 | 9,11 | |
| AGRONEGÓCIOS | 7,02 | 100,00 | 8,69 | 100,00 | 23,85 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
No caso dos agronegócios brasileiros, ainda 
que com menor perfil de agregação de valor em relação a São Paulo, o maior 
aumento também foi dos semi-manufaturados (+49,69%, seguidos dos dos 
manufaturados (+8,92%) e dos produtos básicos (+2,71%). Os produtos básicos 
totalizando US$ 19,91 bilhões no primeiro semestre de 2010, mostram a maior 
participação nas vendas externas setoriais (54,51%)(Tabela 
6). 
  
| TABELA 6. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, Brasil, Primeiro Semestre de 2009 e 2010. | ||||||
|  |  | |||||
| Produtos | US$ 
      bilhão | % | US$ 
      bilhão | % | Var 
      % | |
| Básicos | 19,38 | 59,29 | 19,91 | 54,51 | 2,71 | |
| Semi-manufaturados | 5,20 | 15,91 | 7,79 | 21,32 | 49,69 | |
| Manufaturados | 8,10 | 24,79 | 8,83 | 24,17 | 8,92 | |
| AGRONEGÓCIOS | 32,69 | 100,00 | 36,52 | 100,00 | 11,73 | |
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
Esses indicadores mostram as diferenças estruturais dos agronegócios paulistas no contexto nacional, uma vez que 54,51% do valor das exportações brasileiras dos agronegócios nos primeiros seis meses do ano de 2009 corresponderam, em nível nacional, a produtos básicos. Em São Paulo, os produtos básicos representam apenas 20,08% e a participação de produtos industrializados dos agronegócios se mostra muito maior (79,92%), evidenciando índices superiores de agregação de valor (Tabelas 5 e 6).
            A 
quantidade exportada de produtos dos agronegócios brasileiros reduziu-se em 2,1% 
no primeiro semestre de 2010, quando comparada com ao mesmo período de 2009, 
enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo teve queda de 0,6%. Os 
preços dos produtos exportados pelos agronegócios cresceram 4,2% em nível 
nacional e 24,6% no âmbito de São Paulo (Tabela 7). 
  
| TABELA 7. Variações Percentuais dos Índices de Quantidade e de Preço das Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Semestre de 2010 em relação a igual período de 2009(1). | |||||
| Setor |  |  | |||
|  |  |  |  | ||
| Agronegócios | -2,1 | 4,2 | -0,6 | 24,6 | |
| Agronegócios exc. Bens de capital/insumos | -2,6 | 14,4 | -1,7 | 25,5 | |
| (1) Variações em relação a igual período do ano anterior, baseadas em índices calculados pela fórmula de Fisher. | |||||
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
            Entre 
as categorias de uso, observa-se que matérias-primas e produtos intermediários 
foi o grupo predominante no primeiro semestre de 2010, representando 64,51% do 
valor total de exportações nacionais de mercadorias dos agronegócios. No caso do 
Estado de São Paulo, esse grupo tem participação, que embora menor (57,00% do 
valor total), se mostra superior ao de bens de consumo (39,48%) (Tabela 
8). 
  
| TABELA 8. Exportações dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Semestre de 2010. | |||||||
| Categorias de Uso |  |  | SP/BR | ||||
| US$ 
      mil | % | US$ 
      mil | % | % | |||
| Bens de capital | 823.359 | 2,25 | 305.850 | 3,52 | 37,15 | ||
| Bens de consumo | 12.139.136 | 33,24 | 3.430.501 | 39,48 | 28,26 | ||
| Matérias-primas e produtos intermediários | 23.558.176 | 64,51 | 4.952.394 | 57,00 | 21,02 | ||
| Agronegócios | 36.520.671 | 100 | 8.688.745 | 100 | 23,79 | ||
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.
NOTAS
1Estado produtor (Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.
2Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.
Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações.
Data de Publicação: 14/07/2010
                Autor(es): 
                José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Roberto Vicente (jrvicente@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor              
 
                    







 
                    
                        
