O agronegócio³ paulista apresentou exportações decrescentes (-13,0%), atingindo US$ 7,29 bilhões, enquanto que as importações tiveram pequeno acréscimo (+0,4%), somando US$ 2,57 bilhões, resultando em diminuição de 18,9% no saldo comercial em relação aos cinco primeiros meses de 2013, atingindo US$ 4,72 bilhões (Figura 2).

Há que se destacar que as importações paulistas nos demais setores - exclusive o agronegócio - somaram US$ 32,28 bilhões para exportações de US$ 13,17 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado de US$ 19,11 bilhões. Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo, embora decrescente.

A participação das exportações do agronegócio paulista no total do Estado retrocedeu 2,4 pontos percentuais, enquanto a participação das importações aumentou 0,4 ponto percentual na comparação do período janeiro-maio de 2014 com o de 2013 (Figura 3).

A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 4,86 bilhões de janeiro a maio de 2014, com exportações de US$ 90,06 bilhões e importações de US$ 94,92 bilhões. A queda do déficit comercial ocorreu em função de queda nas exportações (-3,5%) inferior à das importações (-3,8%) (Figura 4).

De janeiro a maio de 2014 as exportações do agronegócio brasileiro diminuíram 2,2% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$ 39,50 bilhões (43,9% do total). Já as importações do setor aumentaram 1,1%, também na comparação com o período de janeiro a maio de 2013, somando US$ 7,12 bilhões (7,5% do total). O superávit do agronegócio em janeiro-maio de 2014 foi de US$ 32,38 bilhões, sendo 2,9% inferior ao do mesmo período do ano passado (Figura 5).

Portanto, o déficit do comércio exterior brasileiro só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 50,56 bilhões e importações de US$ 87,80 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 37,24 bilhões.

A participação do agronegócio nos totais do País aumentou em termos das exportações (+0,6 ponto percentual) e também com relação às importações (+0,4 ponto percentual) (Figura 6).

A participação paulista no total da balança comercial brasileira caiu em termos das exportações (-1,0 ponto percentual) e também no tocante às importações (-0,2 ponto percentual) (Figura 7).

Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no período janeiro-maio de 2014 representaram 18,5%, ou seja, 2,2 pontos percentuais a menos que nos cinco primeiros meses de 2013, enquanto as importações representaram 36,1%, percentual também inferior ao verificado no ano passado (-0,3 ponto percentual) (Figura 8).

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¹Estado produtor (Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.

²Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

³Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos em: <http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/pagina-inicial/ servicos-e-sistemas/sistemas/agrostat>

Palavras-chave: agronegócios, balança comercial, exportações, importações.