A CRISE ESTRUTURAL E A CONJUNTURA NO COMPLEXO TÊXTIL BRASILEIRO

Nos últimos anos, a disponibilidade mundial de algodão tem superado o consumo, gerando grandes excedentes e manutenção de estoques (com predominância de fibras curtas até 32 mm), que se refletem numa certa rigidez para cima dos preços dessa fibra. As cotações médias das exportações das matérias-primas se mantêm baixas, a despeito da nova geração de máquinas de fiação e tecelagem, que estão sendo adotadas em importantes países produtores de têxteis, como o Japão, que, para apresentarem um alto rendimento industrial exigem melhor qualidade de fibra em termos de comprimento e resistência. Esse mercado segmenta-se rapidamente e países produtores de fibras longas (acima de 34 mm) ganham mercado com o encalhe de reservas de fibras curtas.

Data de Publicação: 01/02/1993

Autor(es): José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor