Tecnologia, Custo De Produção E Rentabilidade Do Cultivo De Uva Niagara No Estado De São Paulo

Apresentam-se, para a uva comum de mesa da variedade Niagara no Estado de São Paulo, os sistemas de produção vigentes e as principais mudanças na tecnologia adotada pelos agricultores da principal região produtora paulista (EDR de Campinas), bem como as matrizes de coefi-cientes técnicos, estimativas de custos de formação e de produção e indicações tanto da rentabilidade da atividade como das despesas e remunerações dos proprietários e dos meeiros. Inicialmente, a estimativa da rentabilidade da atividade, baseia-se na estrutura de custo de produção denominada Custo Operacional Total (COT), tradicionalmente utilizada pelo IEA, que engloba despesas diretas e indiretas e não inclui a retribuição ao fator terra, a remuneração ao empresário e a remuneração ao capital fixo das construções e benfeitorias. Em seguida, nas indicações das remunerações dos proprietários e dos meeiros considera-se a Despesa, seguindo as normas dos usuais contratos vigentes entre os proprietários e os meeiros da região, que diferencia-se do COT por não incluir os custos de mão-de-obra do meeiro e a depreciação referente à formação do vinhedo e às máquinas e equipamentos. As estimativas da rentabi-lidade da atividade e das remunerações dos proprietários e dos meeiros são significativas e condizentes com os elevados riscos, exigência de mão-de-obra qualificada e especificidades da viticultura, nas condi-ções de preços do produto e dos fatores de produção considerados.
 

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Data de Publicação: 19/12/2001

Autor(es): Arthur Antonio Ghilardi (arthurghi@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Maria Lucia Maia (mlmaia@iac.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor