Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Primeiro Semestre de 2020


 

1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

No primeiro semestre de 2020, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$19,27 bilhões (18,9% do total nacional), e as importações2 US$25,79 bilhões (32,5% do total nacional), registrando deficit comercial de US$6,52 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2019, houve queda nas exportações (-20,6%) e nas importações
(-11,8%); essa conjunção de desempenhos resultou em maior deficit (30,9%) na balança paulista nos seis primeiros meses de 2020 frente ao mesmo período do ano anterior.

Figura 1 - Balança Comercial Total e do Agronegócio, Estado de São Paulo, Primeiro Semestre de 2019 e 2020.

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Secretaria de Comércio Exterior. Sistema ComexStat. Brasília: ME/SECEX, 2020. Disponível em: http://comexstat.mdic.gov.br. Acesso em: jul. 2020; organizado conforme a classificação dos grupos de produtos dos agronegócios do MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA. Agrostat. Brasília: MAPA, 2020. Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: jul. 2020.

 

Ao se analisar o comportamento mensal, no mês de junho de 2020, as exportações do Estado de São Paulo somaram US$3,05 bilhões e as importações US$3,76 bilhões, registrando um deficit de US$710 milhões (Tabela 1). Na comparação com junho de 2019, o valor das exportações paulistas teve queda de 22,8%, e o valor das importações caíram 18,6%, ocasionando uma perda de US$40 milhões.

 

 

Observa-se na tabela 1 que as exportações mensais de 2020 registraram variações negativas em relação aos meses de 2019, principalmente em abril (-37,1%), maio (-29,6%) e em junho (-22,8%). O principal motivo dessa expressiva queda no acumulado de 2020 é a pandemia da covid-19, afetando as exportações de algumas principais mercadorias da pauta paulista, como os óleos brutos de petróleo, aviões de peso superior a 15 toneladas, automóveis, querosenes de aviação, gasolina e óleo combustível, entre outros.

 

1.1 - Análise Setorial do Agronegócio

Na análise setorial do agronegócio, o resultado dos seis primeiros meses de 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que o agronegócio3 paulista apresentou aumento nas exportações (+10,0%), alcançando US$8,03 bilhões, e queda nas importações (-10,8%), totalizando US$2,14 bilhões; com estes resultados, obteve-se superavit de US$5,89 bilhões, (+20,2%) quando comparado ao mesmo período de 2019 (Figura 1).

A participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado é de 41,7%, enquanto a participação das importações é de 8,3% (Figura 1).

Há que se destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio - somaram US$11,24 bilhões e as importações US$23,65 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de US$12,41 bilhões. Dessa forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo se manteve positivo (US$5,89 bilhões).

A tabela 2 apresenta os resultados mensais da balança comercial do agronegócio paulista. Analisando o comportamento de jun./2020, as exportações do Estado de São Paulo somaram US$1,35 bilhão e as importações US$0,26 bilhão, registrando superavit de US$1,09 bilhão. Na comparação com jun./2019, o valor da balança comercial aumentou 6,3% nas exportações e teve queda de -18,8% nas importações (Tabela 2).

 

 

1.2 - Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista, de janeiro a junho de 2020, foram: complexo sucroalcooleiro (US$2,24 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 85,6% e o álcool 14,3%), seguido do grupo de complexo de soja (US$1,48 bilhão), do setor de carnes (US$1,09 bilhão, em que a carne bovina respondeu por 85,0%), dos produtos florestais (US$807,65 milhões, com participações de 51,8% de papel e 38,0% de celulose) e dos sucos (US$670,59 milhões, dos quais 96,3% referentes a sucos de laranja). Esses cinco agregados representaram 76,8% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 3).

 

 

 

Ainda de acordo com a tabela 3, na comparação com os seis primeiros meses de 2019, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos do complexo sucroalcooleiro (+25,2%), complexo soja (+21,1%) e de carnes (+20,2%); e quedas para produtos florestais (-9,8%) e sucos (-10,0%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas pela composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.

 

1.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista

Os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista no primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019, são apresentados na tabela 4.

Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (27,9%) nas exportações paulistas. No total o grupo cresceu 25,2% em valores e 31,1% em volumes exportados, devido ao bom desempenho das vendas externas do açúcar (31,0% em valores e 33,1% em volume). Para o álcool, os embarques apresentaram aumento de 10,6% e queda de 0,8% nos valores, quando comparados com o mesmo período de 2019.

O grupo composto pelo complexo soja apresenta-se em segunda posição com alta nos embarques (23,6%) e em valores (21,1%). A soja em grão apresentou os maiores valores e volumes (23,4% e 27,5%, respectivamente).

O grupo de carnes tem a terceira posição na pauta do estado, apresentando avanço (20,2%) em valores e volume (14,7%) em relação aos primeiros seis meses de 2019. A carne bovina foi o produto de maior contribuição do grupo, com crescimentos de 22,3% em valores e de 11,5% em volume exportados. O desempenho da carne de frango foi de 10,1% e 21,0%, respectivamente, em valores e volumes. A carne suína apresentou aumentos expressivos de 32,5% em valores e de 35,9% na quantidade embarcada.

Os produtos florestais apresentaram menor desempenho entre janeiro e junho de 2020, com queda de 9,8% em valores em relação ao período do ano anterior. O produto papel, principal item do grupo na pauta paulista, obteve variação negativa quanto aos valores (-17,0%) e ao volume (-5,8%). As exportações dos produtos de celulose apresentaram ligeira elevação nos valores (0,5%) e crescimento em volume (46,4%).

O suco de laranja (FCOJ concentrado) exibiu aumentos de 11,2% no valor e 46,3% em volume exportado. A variação total das exportações do grupo de sucos foi de -10,0% em valores na comparação com o primeiro semestre de 2019.

Para o grupo do café, os resultados apontaram pequenas variações, com incremento de 1,1% nos valores das exportações paulista. O principal produto deste grupo é o café verde, que apresentou aumento de 5,8% em valores queda de 2,8% em quantidades exportadas pelo estado, enquanto o café solúvel apesar da queda de 10,4% em valores apresentou aumento de 5,6% em volume comercializado.

 

1.4 - Destinos das Exportações do Agronegócio Paulista        

Em relação aos destinos das exportações do agronegócio paulista no ano de 2020, a China (US$2,07 bilhões, 25,8% de participação e variação positiva de 27,8% em relação ao valor do primeiro semestre de 2019) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida da União Europeia (US$1,36 bilhão, 17,0% de participação e ganhos de 4,5% em valores) e Estados Unidos (US$673,13 milhões, participação de 8,4% e variação negativa 24,3% nas exportações). Na sequência aparecem Bangladesh (3,0%), Arábia Saudita (2,4%), Coreia do Sul (2,3%), Indonésia (2,3%), Argélia (2,3%) e Índia (2,2%). A tabela 5 apresenta os 20 principais destinos das exportações paulistas no primeiro semestre de 2020, que somados representam 80,0% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos.     

 

 

Ainda de acordo com a tabela 5, observa-se uma diferenciação na composição das pautas dos principais parceiros comerciais do agronegócio paulista. A China importa principalmente produtos do complexo soja (48,9%) e carnes (26,2%), enquanto a União Europeia tem entre os principais produtos da pauta de importações paulista os produtos do grupo de sucos (33,5%, basicamente suco de laranja), complexo soja (13,3%) e produtos florestais (11,0%). Já os Estados Unidos apresentam pauta bastante diversificada, composta principalmente pelos grupos de complexo sucroalcooleiro (19,3%), carnes (17,0%), sucos (15,1%) e produtos florestais (11,6%). Na sequência, Bangladesh, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Indonésia, Argélia, Índia e Marrocos têm elevada concentração de suas importações no complexo sucroalcooleiro.

 

 

2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL

A balança comercial brasileira registrou superavit de US$22,32 bilhões no Primeiro Semestre de 2020, com exportações de US$101,72 bilhões e importações de US$79,40 bilhões. Esse resultado indica redução de 13,1% no superavit comercial em relação ao mesmo período de 2019, devido ao maior recuo das exportações (-7,1%) do que das importações (-5,2%) (Figura 2).

 

A tabela 6 apresenta o comportamento mensal, no mês de jun./2020, indicando que as exportações brasileiras somaram US$17,91 bilhões e as importações US$10,45 bilhões, apresentando superavit de US$7,46 bilhões. Na comparação com jun./2019, o valor das exportações recuou 2,7%, e das importações a queda foi de 19,8% (Tabela 6), resultado esse impactado pelos efeitos econômicos causados pelo coronavírus.

 

Na análise setorial, as exportações do agronegócio brasileiro nos seis primeiros meses de 2020 (Figura 2) apresentaram alta (9,6%) em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando US$51,63 bilhões (50,8% do total nacional). Já as importações recuaram 10,2% no período, registrando US$6,24 bilhões (7,9% do total nacional). Nota-se, nos últimos meses, um aumento da participação do agronegócio no total de exportações brasileiras, em decorrência dos efeitos do coronavírus sobre os demais setores da economia.

O superavit do agronegócio foi de US$45,39 bilhões no período, sendo 13,1% superior na comparação entre janeiro e junho de 2019 (Figura 2).

A participação das exportações do agronegócio no total nacional aumentou 7,8 pontos percentuais, e a das importações caíram 0,4 p.p. no período analisado (Figura 2).

Portanto, o comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores da economia, com exportações de US$50,09 bilhões e importações de US$73,16 bilhões, produziram um deficit de US$23,07 bilhões nos seis primeiros meses de 2020.

A tabela 7 mostra os resultados mensais da balança comercial do agronegócio nacional. Em junho de 2020, as exportações somaram US$10,17 bilhões e as importações US$0,83 bilhão, registrando superavit de US$9,34 bilhões. Na comparação com junho de 2019, o valor do saldo da balança comercial cresceu 29,9%, com acréscimos de 24,5% nas exportações e queda de 15,3% nas importações.

 

 

 

2.2 - Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre de 2020 foram: complexo soja (US$23,93 bilhões), carnes (US$8,31 bilhões, com a carne bovina representando 47,3% desse total e as carnes de frango 37,3% e suína 12,9%), produtos florestais (US$5,67 bilhões, com participações de 55,3% de celulose e 28,0% de madeira), complexo sucroalcooleiro (US$3,69 bilhões, dos quais 89,0% de açúcar), e o grupo de café (US$2,54 bilhões, sendo que 89,3% se refere ao café verde). Esses cinco grupos agregados representaram 85,4% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela 8).

 

 

Conforme a tabela 8, na comparação com os seis primeiros meses de 2019, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque os grupos de complexo soja (+28,7%), carnes (+11,3%), produtos florestais (-21,2%), complexo sucroalcooleiro (+45,3%) e do grupo café (-1,2%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas pela composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.

Destaque também para o grupo de fibras e produtos têxteis, que registrou aumento de 31,3% nas vendas externas somando US$1,45 bilhão, ocupando a sexta posição na pauta de exportações, sendo que o produto algodão não cardado nem penteado tem 89,8% de participação desse grupo.

 

2.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro

A tabela 9 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro e suas respectivas variações no período de primeiro semestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019.

Desses grupos relevantes, o complexo soja é o que apresenta a maior participação (46,3%) nas exportações brasileiras, alta de 28,7% em valores e de 32,5% em volumes exportados em 2020. A soja em grão, principal produto do grupo, exibiu aumentos de 34,6% e 38,0% em valores e quantidades exportadas respectivamente, consolidando o movimento de alta iniciado em março de 2020 com a retomada das compras chinesas. A China representa 62,1% das compras desse grupo, seguida pela União Europeia (15,5%) e Tailândia (4,2%), os demais países importadores somam 18,2%.

O grupo de carnes que tem a segunda posição na pauta brasileira apresentou avanço de 11,3% em valores e 7,0% em volume em relação aos primeiros seis meses de 2019. A carne bovina contribuiu nesse resultado com crescimento de 25,7% em valores e 9,3% em volume exportados. Com resultados expressivos mostram-se a carne suína (52,4% e 36,9%), e a de frango com perdas em valores (-9,3%) e aumentos em volume (1,2%). Nesse grupo, a China se destacou como principal destino, representando 37,3% das compras de carnes, provocados pela maior demanda de proteína animal sofrendo ainda com a redução do plantel de suínos. Na sequência, aparecem Hong Kong (11,4%), União Europeia (6,3%), Arábia Saudita (4,9%) e Japão (4,7%); os demais países somam 35,4% de participação.

   

 

No grupo produtos florestais, todos os subgrupos de produtos apresentaram variações negativas nos valores exportados, com ligeira variação no volume total do grupo. Assim, esse agregado apresentou queda de 21,1% nas receitas, enquanto houve variação positiva de 0,7% no volume exportado, denotando queda nos preços internacionais. A celulose, principal produto do grupo, apresentou variação negativa de 28,9% no valor e elevação de 0,8% na quantidade embarcada. Os principais países importadores desse grupo são China (27,8% de participação), Estados Unidos (21,8%) e União Europeia (20,2%).

Para o grupo sucroalcooleiro os resultados foram positivos. O álcool etílico exibiu crescimento em valores e quantidades embarcadas (15,2% e 28,9%, respectivamente). O açúcar puxou o bom desempenho do grupo, apresentando aumentos expressivos para valores (50,0%) e volumes (52,7%) no período analisado. O destino das exportações desse grupo é bem desconcentrado, apresentando como principais compradores Bangladesh (9,5%), Argélia (8,9%), Estados Unidos (7,5%), China (7,2%), Arábia Saudita (6,1%), Indonésia (5,9%), Marrocos (5,6%), Nigéria (4,1%) e Índia (4,0%).

 O grupo do café apresenta desempenho negativo em valores (-1,2%) e em quantidades (-4,8%), sendo o café verde o principal produto com variações negativas de 0,5% em valores e de 5,0% em quantidades exportadas pelo país. Aguarda-se o desenrolar da colheita iniciada em maio para avaliar-se o desempenho do comércio exterior do produto. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 49,3% desse grupo, Estados Unidos com 19,4% e Japão 5,9%.

No grupo de fibras e produtos têxteis, destaca-se o algodão não cardado nem penteado com expressivas variações positivas de 43,6% em valor e 56,5% em volume. A China é o principal comprador com 24,1%, seguidos de Vietnã (14,8%), Turquia (11,9%), Bangladesh (11,5%), Paquistão (10,6%) e Indonésia (10,1%).

 

2.4 - Destinos das Exportações do Agronegócio Brasileiro

Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro em 2020, a liderança permanece com a China (US$20,47 bilhões, tendo 39,6% de participação e aumentando suas compras em 30,3% em valores em relação ao primeiro semestre de 2019), seguida pela União Europeia (US$8,36 bilhões, 16,2% de participação e queda de 0,8% em valores), Estados Unidos (US$3,04 bilhões, 5,9% de participação e recuo de 13,4% nos valores exportados), Tailândia (US$1,06 bilhão e 2,1% e aumento de 67,6% nos valores exportados) e Japão (US$1,03 bilhão, 2,0%, -14,2%). A tabela 10 apresenta os 20 principais destinos das exportações que somados representam 86,3% do total, e as respectivas pautas (em %) por grupos de produtos.

Ainda de acordo com a tabela 10, observa-se uma diferenciação na composição das pautas dos principais países. A China importa principalmente produtos do complexo soja (72,6%) e carnes (15,1%). Já a União Europeia possui pauta mais diversificada, com destaque para o complexo soja (44,4%), café (15,0%) e setor sucroalcooleiro (13,7%). Os Estados Unidos têm como principal produto na pauta o setor sucroalcooleiro (40,8%), seguido pelo café (16,2%); na sequência, a Tailândia com o complexo soja (93,9%), seguida do Japão e Hong Kong, que têm como principais pautas de importação os grupos de carnes (38,0% e 91,6%, respectivamente).

 

3 - PARTICIPAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO NO BRASIL

A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou quedas de 3,3 pontos percentuais nas exportações e de 2,4 p.p. nas importações nos seis primeiros meses de 2020 em comparação a 2019, apontando valores de 18,9% nas exportações e de 32,5% de representatividade para as importações (Figura 3).

 

Para o agronegócio, as exportações setoriais de São Paulo nos seis primeiros meses de 2020 representaram 15,6% em relação ao agronegócio brasileiro, 0,1 p.p. superior ao registrado no mesmo período de 2019; já as importações tiveram ligeira queda (0,2 p.p.) passando de 34,5% para 34,3% (Figura 3).

 

 

1Estado produtor (unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.

 

2Estado importador (unidade da Federação importadora) é definido como a unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

 

3Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção “Tabela de Agrupamentos” de MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília: MAPA, 2020. Disponível em:  http://indicadores.agricultura.gov.br/agrostat/index.htm. Acesso em: jul. 2020. 

 

Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações, comércio exterior, grupo de produtos.

Data de Publicação: 22/07/2020

Autor(es): Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor