Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Outubro de 2021


 

1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

No acumulado de janeiro a outubro de 2021, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$43,77 bilhões (18,6% do total nacional) e as importações2 US$55,71 bilhões (31,4% do total nacional), registrando déficit comercial de US$11,94 bilhões (Figura 1). Em relação ao mesmo período de 2020, houve aumento nas exportações (27,2%) e nas importações (26,4%); essa conjunção de desempenhos resultou em crescimento de 23,9% do déficit no saldo da balança comercial paulista nos dez primeiros meses de 2021.

 

O Estado de São Paulo é o maior polo industrial do país e concentra grande valor e quantidades de produtos na pauta de importação, sua participação corresponde a um terço aproximadamente da pauta brasileira. Além disso, tem-se produtos manufaturados (prontos) cujas importações são registradas no domicílio fiscal do importador (caso do estado de São Paulo), que também são comercializados para outros estados brasileiros. Por esse motivo, os números de importação se mostram sempre superiores aos da exportação apresentando resultados deficitários na balança comercial paulista.

Observa-se na tabela 1 que as exportações mensais dos dez primeiros meses de 2021 registraram variações positivas e superiores em relação aos meses de 2020. No mês de outubro/21, as exportações cresceram 3,6% e as importações 19,1% em relação a outubro de 2020. Nota-se que as variações positivas em outubro/21 ficaram abaixo das variações dos meses anteriores, mesmo assim, um dos motivos desse aumento no acumulado de 2021 é a forte retomada de alguns setores pós-ajustes em relação a pandemia do Covid-19, inclusive no agronegócio e também pela desvalorização do real perante o dólar.

 

 

1.1 - Análise Setorial do Agronegócio

Na análise setorial do agronegócio, o resultado do acumulado de 2021, na comparação com o mesmo período do ano anterior, indica que o agronegócio3 paulista apresentou aumento nas exportações (+10,0%), alcançando US$15,87 bilhões, e nas importações (+10,4%), totalizando US$3,72 bilhões; com estes resultados, obteve-se superavit de US$12,15 bilhões, 9,9% superior ao mesmo período de 2020, conforme indicado na figura 1 e no acumulado da tabela 2. A participação das exportações do agronegócio paulista no total do Estado é de 36,3%, enquanto a participação das importações setoriais é de 6,7% (Figura 1).

Há que se destacar que as exportações paulistas nos demais setores da economia - exclusive o agronegócio - somaram US$27,90 bilhões e as importações US$51,99 bilhões, gerando um deficit externo desse agregado de US$24,09 bilhões. Desta forma, conclui-se que o deficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo (US$12,15 bilhões).

A tabela 2 apresenta os resultados mensais da balança comercial do agronegócio paulista. Analisando o comportamento de outubro de 2021, as exportações do Estado de São Paulo somaram US$1,43 bilhão e as importações US$0,37 bilhão, registrando neste mês superávit de US$1,06 bilhão. Na comparação com outubro de 2020, o valor da balança comercial apresentou aumento de 12,1% nas importações e queda de 13,9% nas exportações (Tabela 2), por conta dos menores volumes embarcados para alguns dos principais produtos da pauta paulista, como açúcar em bruto (-50,5%), carne bovina (-47,6%) e sucos de laranja (-23,3%). Em relação a setembro de 2021, o volume exportado da carne bovina foi menor em 52% e especificamente para a carne in-natura a queda chegou a 70%, reflexo do embargo da China para a carne bovina brasileira.

Decorridos dez meses de 2021, pode-se fazer projeções da balança comercial do agro paulista para o final de 2021. As previsões para as exportações indicam que os valores podem variar entre US$18,4 bilhões (cenário mais realista) a US$19,1 bilhões (cenário mais otimista), crescimento entre 6,6% a 10% em relação ao ano de 2020. Para o saldo do agro, as projeções são de saldo positivo entre US$ 13,9 a US$14,6 bilhões.

1.2 - Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista no acumulado de janeiro a outubro de 2021 foram: complexo sucroalcooleiro (US$5,42 bilhões sendo que, desse total, o açúcar representou 86,7% e o álcool 13,3%), complexo soja (US$2,31 bilhões), setor de carnes (US$2,18 bilhões dos quais a carne bovina respondeu por 85,9%), grupo de sucos (US$1,34 bilhão, dos quais 96,2% referentes a sucos de laranja) e produtos florestais (US$1,33 bilhão, com participações de 52,4% de papel e 32,4% de celulose). O grupo de café, tradicional nas exportações paulistas, aparece na oitava colocação (US$554,41 milhões, dos quais 71,1% referentes ao café verde). O agregado dos cinco principais grupos representou 79,2% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 3).

 

Ainda de acordo com a tabela 3, nos primeiros dez meses de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, houve importantes variações nos valores exportados dos cinco principais grupos de produtos da pauta paulista mais o café, com aumentos para os grupos do complexo soja (21,5%), dos sucos (18,4%), das carnes (16,6%), do café (14,3%), dos produtos florestais (3,8%) e do complexo sucroalcooleiro (2,8%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.

 

1.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Paulista

Os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio paulista de janeiro a outubro de 2021 em comparação com igual período de 2020 são apresentados na tabela 4.

Desses grupos relevantes, o sucroalcooleiro é o que apresenta a maior participação (34,1%) nas exportações paulistas. No total, o grupo cresceu 2,8% em valores e caiu 13,2% em volumes exportados, devido ao desempenho das vendas externas do açúcar (principal item do grupo) com aumento de 5,6% em valores e queda de 11,9% em volume, resultado que mostra a valorização do preço dessa commodity em 2021. Para o álcool, os embarques apresentaram quedas de 12,6% em valores e de 27,1% em volume, quando comparados com o mesmo período de 2020. Os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países, os resultados apontam como principais compradores: China (16,0%), Nigéria (7,3%), Argélia (6,0%), Arábia Saudita (5,5%), Coreia do Sul e Bangladesh (5,3% cada), Estados Unidos (4,6%), Malásia e Indonésia (4,4% cada) e Marrocos (4,1%), os demais países (37,1%).

O grupo composto pelo complexo soja tem a segunda posição na pauta do estado, obtendo, de janeiro a outubro de 2021, desempenho negativo nos embarques (-6,3%), mas aumento em valores (+21,5%). A soja em grão, principal produto do grupo, apresentou aumento nos valores e variação negativa nos volumes (+19,4% e -6,4%, respectivamente), quando comparados com o mesmo período de 2020. A China (70,2%) é o principal destino em termos de participação de valores, seguida de Tailândia (6,6%), União Europeia (3,8%) e Paquistão (3,7%); os demais importadores somam 15,7%.

O grupo de carnes aparece na terceira posição na pauta do estado, apresentando aumentos em valores (+16,6%) e em volume (+0,8%), em relação aos dez primeiros meses de 2020. A carne bovina com maior contribuição no grupo registrou aumento de 15,4% em valores e queda de 3,1% em volume exportado. A carne de frango teve desempenho positivo para valores (+24,9%) e volumes (+7,6%). Já a carne suína apresentou reduções de 16,9% em valores e de 25,3% na quantidade embarcada. Os principais destinos em participação são: China (46,7%), Estados Unidos (16,0%), Hong Kong (6,4%), União Europeia (6,3%), Chile (2,5%), Filipinas (2,2%), e Reino Unido (1,6%), enquanto os demais países compradores somam 18,3% de participação.

O suco de laranja (FCOJ concentrado) apresentou aumentos de 5,1% no valor e de 5,3% em volume exportado. Para o suco NFC (não congelado), as vendas externas cresceram em valores (21,9%) e em volume (15,9%). A variação total das exportações do grupo de sucos foi de 18,4% em valores e 15,4% em volume, na comparação com os dez primeiros meses de 2020. Os maiores compradores desse grupo são União Europeia (61,5%), Estados Unidos (21,3%), China (5,9%), Japão (2,3%) e Reino Unido (1,9%) e os demais compradores somam 7,1% em participação.

Os produtos florestais aparecem na quinta posição com aumento de 3,8% em valores e queda de 3,2% em volume em relação ao ano anterior. O produto papel, principal item do grupo na pauta paulista, obteve variação positiva quanto aos valores (+10,7%) e ao volume (+3,7%). As exportações dos produtos de celulose apresentaram quedas nos valores (-11,4%) e nos embarques (-8,5%). O principal destino em participação de valores exportados é a União Europeia (18,1%) seguida por Estados Unidos (14,6%), China (13,1%), Argentina (9,3%), Peru (5,9%), Chile (5,6%) e Reino Unido (4,6%). Outros países somam 28,8% de participação.

Para o grupo do café, os resultados apontaram incrementos de 14,3% nos valores e de 5,5% no volume das exportações paulistas. O principal produto desse grupo é o café verde, que registrou aumento de 16,5% em valores e 6,3% em quantidades exportadas pelo estado, enquanto o café solúvel exibiu decréscimo de -5,7% em volume e crescimento de 2,2% nos valores comercializados. A União Europeia é o principal destino e suas compras representam 40,4% do valor exportado. Na sequência aparecem Estados Unidos (16,2%), Japão (9,6%) e Argentina (4,6%); os demais países participam com 29,2%.

 

1.4 - Importações do Agronegócio Paulista

Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio paulista nos dez primeiros meses de 2021 foram papel (US$284,37 milhões), seguido do trigo (US$276,15 milhões, superando a marca de 1 milhão de toneladas) e de salmões (US$250,34 milhões). A figura 2 apresenta os dez principais produtos que representam 47,9% (US$1,78 bilhão) do total importado de janeiro a outubro (US$3,72 bilhões).

 

 

2 - BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL

A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$58,50 bilhões no acumulado de janeiro a outubro de 2021, com exportações de US$235,80 bilhões e importações de US$177,30 bilhões. Esse resultado indica aumento de 29,4% no saldo comercial em relação ao mesmo período de 2020, quando alcançou US$45,20 bilhões (Figura 3).

A tabela 5 apresenta o comportamento mensal indicando que no mês de outubro de 2021, as exportações brasileiras somaram US$22,52 bilhões e as importações US$20,52 bilhões, apresentando superávit de US$2,00 bilhões. Na comparação com outubro de 2020, os valores cresceram 27,6% nas exportações e 54,9% nas importações (Tabela 5), resultado esse impactado pela retomada do crescimento econômico dos principais países da pauta da balança comercial brasileira.

 

 

2.1 - Análise Setorial do Agronegócio

Na análise setorial, as exportações do agronegócio brasileiro nos primeiros dez meses de 2021 (Figura 3) apresentaram aumento (19,5%) em relação a igual período de 2020, alcançando US$102,36 bilhões (43,4% do total nacional). Já as importações cresceram 21,8% no período, registrando US$12,65 bilhões (7,1% do total nacional).

O superavit do agronegócio foi de US$89,71 bilhões no período, sendo 19,2% superior na comparação com o período de janeiro a outubro de 2020 (Figura 3 e, no acumulado, Tabela 6).

Portanto, o comércio exterior brasileiro só não foi deficitário devido ao bom desempenho do agronegócio, uma vez que os demais setores da economia, com exportações de US$133,44 bilhões e importações de US$164,65 bilhões, produziram um deficit de US$35,21 bilhões nos primeiros dez meses de 2021.

 

 

 

A participação das exportações do agronegócio no total nacional recuou 6,0 pontos percentuais, e a das importações caiu 1,0 p.p. no período analisado (Figura 3).

Depois de decorridos os dez primeiros meses de 2021 e considerando o bom desempenho das variações positivas do agro brasileiro de 19,5% nas exportações e de 19,2% no saldo comercial se mantenha nos próximos meses, o cálculo da projeção para o final de 2021 é o valor das exportações possa ficar próximo a US$120,37 bilhões e o saldo do agro em US$104,47 bilhões, novo recorde brasileiro ultrapassando as maiores marcas para as exportações do ano de 2018 (US$101,17 bilhões) e do saldo comercial do agro de 2020 (US$87,65 bilhões).

A tabela 6 mostra os resultados mensais da balança comercial do agronegócio nacional. Em outubro de 2021, as exportações somaram US$8,84 bilhões, e as importações, US$1,41 bilhão, registrando superavit de US$7,43 bilhões. Na comparação com outubro de 2020, o valor do saldo da balança comercial cresceu 8,6%, com acréscimos de 10,0% nas exportações e de 17,5% nas importações.

 

2.2 – Exportações do Agronegócio Brasileiro por Grupos de Produtos

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro nos dez primeiros meses de 2021 foram: complexo soja (US$43,71 bilhões, sendo 82,2% de participação da soja em grãos), carnes (US$16,89 bilhões, com as carne bovina, de frango e suína representando desse total, respectivamente, 47,3%, 36,7% e 13,4%), produtos florestais (US$11,30 bilhões, com participações de 48,2% de celulose e 38,4% de madeira), complexo sucroalcooleiro (US$8,38 bilhões, dos quais 89,5% de açúcar) e grupo de café (US$4,96 bilhões, sendo o café verde com participação de 90,9%). Esses cinco grupos agregados representaram 83,2% das vendas externas setoriais brasileiras (Tabela 7).

 

 

Ainda conforme a tabela 7, na comparação com os meses de janeiro a outubro de 2020, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para os grupos complexo soja (30,0%), carnes (19,8%), produtos florestais (19,7%), café (15,0%) e complexo sucroalcooleiro (5,0%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.

 

2.3 - Exportações dos Principais Produtos do Agronegócio Brasileiro

A tabela 8 apresenta os dados de valor e volume exportados dos principais produtos dos grupos mais relevantes do agronegócio brasileiro, e suas respectivas variações no acumulado dos meses de janeiro a outubro de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020.

Desses grupos relevantes, o complexo soja, que apresenta a maior participação (42,7%), registrou aumentos em valores (30,0%) e queda no volume exportado (0,5%) em relação ao mesmo período do ano anterior. O principal produto desse grupo, a soja em grão, teve elevação de 28,7% em valores e queda de 0,6% em volume. A China representa 58,3% das compras desse grupo, seguida por União Europeia (14,7%) e Tailândia (5,0%); os demais países importadores somam 22,0%.

O grupo de carnes, que tem a segunda posição na pauta brasileira, apresentou avanço de 19,8% em valores e 7,0% em volume. A carne bovina teve crescimento de 15,8% em valores e queda de 3,2% em volume exportado. Com resultado expressivo mostram-se a carne suína (21,2% e 13,2%) e a carne de frango (24,5% e 9,8%), com aumentos em valores e volume, respectivamente. Nesse grupo, a China se destacou como principal destino e representa 36,6% das compras de carnes; na sequência aparecem Hong Kong (8,0%), União Europeia (4,6%), Japão, Chile e Emirados Árabes Unidos (4,4%) e Arábia Saudita e Estados Unidos (4,3%), enquanto os demais países somam 29,1% de participação.

O grupo produtos florestais aparece na terceira posição na pauta brasileira, apresentando variações positivas em valores (19,7%) e em volume exportado (7,0%). Destaca-se expressivo aumento do valor e volume da madeira (47,9% e 27,6%, respectivamente), enquanto a celulose apresentou ganhos em valores (8,1%) e queda na quantidade (2,0%). Já o papel apresentou variações positivas para valores (2,9%) e negativas para volumes (4,9%) nas exportações dos primeiros dez meses de 2021 quando confrontados com igual período de 2020. Os principais países importadores desse grupo são Estados Unidos (26,9% de participação), China (23,2%) e a União Europeia (18,0%). Os demais países participam com 31,9%.

Para o grupo sucroalcooleiro, os resultados do período de janeiro a outubro de 2021 apresentaram crescimento em valores (5,0%) e queda nas quantidades embarcadas (9,6%). O açúcar teve aumentos para valores (6,7%) e queda no volume (8,8%) no período analisado.


 

 

Para o álcool etílico, os resultados apresentaram-se negativos de 8,0% e 22,0% para valores e quantidades embarcadas em comparação com o mesmo período de 2020. Assim como o Estado de São Paulo, os destinos das exportações desse grupo são bem diversificados em termos de participação dos países. Os resultados apontam a sequência composta por China (14,9%), Argélia (7,0%), Nigéria (6,4%), Bangladesh (5,7%), Canadá e Malásia (4,4%), Arábia Saudita (4,3%) e Estados Unidos (4,1%); outros países importadores somam 48,8% de participação.

O grupo do café apresenta ganho em valores (15,0%) e em quantidade (2,9%), sendo o café verde o principal produto, com variações positivas de 17,0% em valores e de 3,1% em quantidades exportadas pelo país. Quanto às participações dos países destinos das exportações em valores, a União Europeia representa 44,2% desse grupo, Estados Unidos com 19,0%, Japão com 7,3% e Rússia com 2,9%. Os demais países somam 26,5% de participação.

 

2.4 - Importações do Agronegócio Brasileiro

Os principais produtos da pauta de importação do agronegócio brasileiro de janeiro a outubro de 2021 foram: trigo (US$1,43 bilhão, contabilizando 5,4 milhões de toneladas), papel (US$725,21 milhões) e malte (US$560,42 milhões). A figura 4 apresenta os dez principais produtos que representam 44,9% (US$5,68 bilhões) do total importado (US$12,65 bilhões).

 

2.5 - Participação do Estado de São Paulo no Brasil

A participação paulista no total da balança comercial brasileira (todos os setores da economia) apresentou queda de 1,3 ponto percentual nas exportações e 3,0 p.p. nas importações nos dez primeiros meses de 2021 na comparação com o mesmo período do ano anterior, apontando valores de representatividade de 18,6% nas exportações e de 31,4% para as importações (Figura 5).

 

Para o agronegócio, as exportações setoriais de São Paulo de janeiro a outubro de 2021 representaram 15,5% em relação ao agronegócio brasileiro, valor 1,3 ponto percentual inferior ao registrado no mesmo período de 2020. Já as importações tiveram queda (3,0 p.p.) passando de 32,4% para 29,4% (Figura 5).

 

 

 

 

1Estado produtor (Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.

 

2Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

 

3Os grupos de produtos dos agronegócios podem ser vistos na opção Tabela de Agrupamentos em MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Agrostat. Brasília: MAPA, 2021.  Disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html. Acesso em: nov. 2021.

 

Palavras-chave: Agronegócio, Balança Comercial, Exportações, Importações, Comércio Exterior, grupo de produtos.

 

 

 

COMO CITAR ESTE ARTIGO

OLIVEIRA, M. D. M., ANGELO, J. A.; GHOBRIL, C. N. Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro, Janeiro a Outubro de 2021. Análises e Indicadores do Agronegócio, São Paulo, v. 16, n. 11, p. 1-16, nov. 2021. Disponível em: colocar o link do artigo. Acesso em: dd mmm. aaaa.

Data de Publicação: 26/11/2021

Autor(es): Marli Dias Mascarenhas Oliveira (marlimascarenhasoliveira@gmail.com) Consulte outros textos deste autor
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
Carlos Nabil Ghobril (nabil@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor