O estudo analisa o abastecimento do alho no Brasil no período 1970-2004. Descreve
as interferências dos acordos comerciais (ALALC e ALADI), a política agrícola dirigida ao setor e a
influência do MERCOSUL após 1990. Conclui que o alho importado sempre participou do comércio brasileiro. No entanto a produção brasileira teve incremento significativo após a implantação do Plano Nacional de Produção e Abastecimento de Alho na década de 1980. Calcula o padrão estacional bianual de preços e quantidade de alho nacional e importado, no mercado atacadista de São Paulo e no Mercado Central de Buenos Aires (MCBA), no período 1998-2003. Conclui que o alho chinês e o da Argentina interferem na estacionalidade de preços e a época de abastecimento é definida conforme sua procedência. O MCBA cresceu em importância na vigência do MERCOSUL como abastecedor na Argentina.