O Instituto de Economia Agrícola (IEA) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) são os únicos órgãos que levantam, sistematicamente, dados sobre preço de terra nua no Estado de São Paulo.
            Desde 1964, o IEA coleta e publica informações sobre valor de terra nua no Estado. Até 1968, as informações eram obtidas por meio de amostra de 2.000 propriedades rurais utilizadas nos levantamentos econômicos. Os questionários eram preenchidos por meio de entrevistas diretas com os responsáveis pelos imóveis rurais.
            A partir de 1969, a coleta de dados passou a ser de responsabilidade da CATI, por meio dos técnicos responsáveis pelas Casas de Agricultura (CAs) que fornecem um dado por município. Este levantamento é denominado subjetivo.
            Com a criação de novos municípios, houve variação no número de dados coletados. De 572 municípios, inicialmente, foram elevados para 625 a partir do levantamento de fevereiro de 1993. Em 1996, os levantamentos passaram a incluir 636 municípios e, em junho de 1997, 645 municípios.
            Em 1997, a divisão administrativa da CATI passou a ser organizada segundo Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDRs), em substituição às Delegacias Agrícolas (DAs), agregadas em Divisões Regionais Agrfícolas (DIRAs).
            Cabe destacar, porém, que o número de dados por categoria de terra apresenta variações, devido à inexistência de todas as categorias de terra em todos os municípios e à eventual falta de informação.

            A série completa de 1969 a 1992, por DIRA e para o total do Estado, das cinco categorias de terra, foi publicada pelo IEA em 1993 (SANTOS, 1993). Apenas no levantamento de junho de 1990 não constam os valores da DIRA de Registro, que ficaram invalidados porque os dados provenientes das CAs eram todos iguais para todos os tipos de terra.
            A série do período recente é publicada no Anuário de Informações Estatísticas da Agricultura de 1993 a 1998 (SÉRIE, 1994 e 1998) e, quanto aos dados dos levantamentos do ano corrente, duas vezes ao ano na revista Informações Econômicas.

            Os meses de levantamento foram:

• Para terra nua:

• Para imóveis com benfeitoria:

• Para arrendamento:

• Para aluguel de pasto:

            A série de arrendamento é divulgada por produto: algodão, amendoim, arroz e milho. Ao longo do tempo, outras culturas tornaram-se importantes, introduzindo-se o valor do arrendamento de cana, em novembro de 1988, e de soja e tomate envarado, em 1991.