O crescimento de 19,0% nas exportações paulistas no primeiro semestre de 2006, comparado com igual período do ano passado, ficou acima da média brasileira (+13,5%). Nas importações, também ocorreu maior incremento em São Paulo (+22,7%) do que no Brasil (+21,6%), mas a diferença foi menor que nas vendas para o exterior.
            Na conjunção das performances das exportações e importações, o aumento do saldo da balança comercial paulista teve crescimento (+2,5%), enquanto o da brasileira mostrou recuo (-0,7%), o que começa a refletir a realidade de valorização cambial.
            No primeiro semestre de 2006, as exportações dos agronegócios brasileiros cresceram 4,7% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 22,53 bilhões, o que soma 37,0% das vendas externas nacionais. Dadas as importações de US$ 4,81 bilhões, o superávit setorial cresceu 4,1%, alcançando US$ 17,72 bilhões
            Nos primeiros seis meses do ano, os agronegócios paulistas também apresentaram exportações crescentes, alcançando US$ 6,01 bilhões (+9,3%). As importações somaram US$ 1,89 bilhão (+13,2%), o que produziu um saldo comercial 7,6% maior que o de igual período do ano anterior, chegando a US$ 4,12 bilhões.
            Os índices de quantidade do comércio exterior dos agronegócios mostram que, no Brasil, a quantidade exportada recuou 4,7% no primeiro semestre de 2006, quando comparada com a do mesmo período de 2005. Já no caso do Estado de São Paulo, a queda foi mais expressiva (12,2%).
            Nos índices de preços, os comportamentos são inversos. Subiram 9,9% em nível nacional, patamar muito inferior aos 24,4% de aumento verificados no âmbito de São Paulo. Isto revela que a balança comercial dos agronegócios paulistas se sustenta em vantagens competitivas mais sólidas que no caso brasileiro.
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