Novas relações de troca entre defensivos e produtos agrícolas em SP

            Os índices de relações de troca entre defensivos e os principais produtos da agricultura paulista, relativos a janeiro de 2003, já estão disponíveis no site do IEA. O trabalho é elaborado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) em parceria com a Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos (AENDA) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa Agropecuária (FUNDEPAG),
            O levantamento, feito junto a revendedores e cooperativas em 18 regiões do Estado, abrange os preços de defensivos pagos pelos produtores de algodão, batata, café, cana-de-açúcar, feijão, laranja, milho e soja.
            Entre os resultados obtidos, chama a atenção o caso da soja, que apresentou significativa melhora no poder de troca desde janeiro de 2000 quando o levantamento foi iniciado. Para comprar o herbicida Roundup, por exemplo, o produtor gastava em janeiro último 1,46 saco de 60 quilos do grão, quando um ano atrás despendia 3,13 sacos. No mesmo período, o preço da soja aumentou de R$ 18,10 para R$ 41,38 o saco.
            Já no caso do café, a relação de troca, que era bastante desfavorável entre janeiro de 2000 e agosto de 2002, apresentou ganho acentuado em outubro do ano passado e em janeiro último por causa da recuperação dos preços do produto. Os preços do café beneficiado recebidos pelo produtor subiram de R$ 90,54 a saca em agosto do ano passado para R$ 158,61 a saca em janeiro deste ano.
Além das relações de troca, os preços dos defensivos mais utilizados pela agricultura paulista, relativos a janeiro de 2003, também estão disponíveis no site do IEA. Basta entrar na página Preços Agrícolas e clicar em Defensivos. 
 

Data de Publicação: 31/03/2003

Autor(es): José Venâncio De Resende Consulte outros textos deste autor