Estudo econômico da irrigação com emprego de energia fóssil versus energia elétrica

O objetivo deste estudo foi verificar, ao nível do Estado de São Paulo, a economicidade do sistema de irrigação com energia elétrica nas culturas de cebola de muda, tomate envarado e batata das águas, comparativamente à irrigação com energia fóssil.
Os dados básicos foram obtidos junto aos produtores e referem-se aos cultivos efetuados no segundo semestre de 1982. Os resultados mostraram que os produtores que usavam energia elétrica na operação de irrigação obtiveram menores custos de produção, o que influiu positivamente na rentabilidade desses produtores nessa safra. Ao se considerar as condições vigentes em 1984, verificou-se que, embora nesse ano ao uso de energia elétrica continuasse a ser mais favorável, a vantagem sobre utilizãção de energia fóssil tinha diminuido, tendo isso ocorrido principalmente devido a elevação dos encargos financeiros relativos aos investimentos.
Os resultados também evidenciaram que, em geral, havia um superdiomensionamento dos motores para as áreas que estavam sendo irrigadas nas propriedades.
Uma simulação de substituição da enerfia fóssil por enerfia elétrica na irrigãção, em 70% da área cultivada no Estado de São Paulo com as três olerícolas, mostrou possibilidade de redução anual de 30 milhões de litros de óleo diesel e 50 mil de óleo lubrificante, o que significaria uma poupança anual de divisas para o Brasil da ordem de U$$7,2 milhões.

            

Data de Publicação: 01/01/1986

Autor(es): Nilda Tereza Cardoso De Mello (nilmello@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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