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Previsões e Estimativas das Safras Agrícolas do Estado de São Paulo, 2° Levantamento, Ano Agrícola 2015/16 e Levantamento Final, Ano Agrícola 2014/15, Novembro de 2015
1 – INTRODUÇÃO A
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do
Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica
Integral (CATI), realizou, entre 3 e 25 de novembro de 2015, o levantamento das
previsões de área e produção de culturas no Estado de São Paulo referentes à
safra agrícola 2015/16 e as estimativas finais da safra 2014/15 para suas
principais culturas, e apresenta os indicadores gerais da evolução da
agricultura paulista. Os
resultados foram obtidos aplicando o método subjetivo2, que consiste
na coleta e sistematização dos dados fornecidos pelos técnicos das Casas de
Agricultura, em cada um dos 645 municípios do Estado de São Paulo. 2 - ACOMPANHAMENTO SAFRA AGRÍCOLA 2015/16 O
acompanhamento inicial da safra paulista de grãos 2015/16
– para as culturas de algodão, amendoim,
arroz, feijão das águas, milho e soja - indica queda de 0,8% na área cultivada.
É esperado, porém, aumento na produção de 3,7% quando comparada com o final da
safra 2014/15, sendo esperados ganhos de produtividade de 4,5%. A área total
prevista de plantio da atual safra alcança 1,377 milhão de hectares contra
1,388 milhão de hectares na safra 2014/15 (Tabela 1). 2.1 - Algodão A cotonicultura no Estado de São Paulo, conforme o levantamento de
novembro de 2015, apresenta sinais de recuperação de área plantada, devido às
reduções registradas nos últimos anos. A previsão para safra 2015/16 é de 5,3
mil hectares de área cultivada, aumento de 15,1% em relação à safra anterior.
Em relação à produção, a expectativa é que alcance 14,6 mil toneladas, que
representa menor produtividade de 9,0% na comparação com a safra 2014/15. As principais regiões produtoras no estado são os Escritórios de
Desenvolvimento Rurais (EDRs) de Avaré (1,3 mil hectares), Presidente Prudente
(1,2 mil hectares) e Itapeva (0,8 mil hectares), que, somadas representam 63%
da área estadual no cultivo do algodão. 2.2 - Amendoim das Águas Para
o amendoim, as estimativas da safra das águas 2015/16, quando comparadas à
safra anterior, indicam o aumento de 1,8% na área plantada (107,5 mil
hectares), com destaque para o comportamento do EDR de Tupã, que registra
aumento de 69%. Já para a produção, as previsões apontam ganhos de 5,8% (375,1
mil toneladas), refletindo o incremento de 4,0% na produtividade média do estado;
existem, porém, expectativas quanto às condições climáticas favoráveis à
colheita, quando o excesso de chuva compromete a produtividade e a qualidade do
grão. Este cenário de expansão tem origem nas condições favoráveis às
exportações e na consequente valorização do produto no mercado interno. Em 2015,
foram exportadas 48 mil toneladas de óleo bruto de amendoim e 97 mil toneladas
de amendoim descascado, em torno de 65% superiores aos volumes exportados em
2014 para as duas mercadorias. 2.3 - Arroz Quanto à cultura
do arroz (sequeiro várzea e irrigado), os resultados do segundo levantamento
para a safra 2014/15 apontam retrações na área de 8,4% e na produção de 3,6%
com volume total a ser colhido de 61,6 mil toneladas, com ganhos esperados de 5,3% na produtividade. A principal região
produtora no Estado de São Paulo é o Vale do Paraíba (formada pelos EDRs de
Guaratinguetá e Pindamonhangaba), que representa 51,5% da área cultivada,
seguida pelos EDRs de Registro (11,8%), Itapeva (11,6%) e Assis (5,5%). 2.4 - Banana O levantamento de
novembro para a cultura da banana é o primeiro da safra 2015/16. Comparado com
a safra 2014/15, foram observados decréscimos de 1,4% na área plantada (57,9
mil hectares) e de 1,3% na produção, com volume final esperado de 1,14 milhão
de toneladas. Para o rendimento apresenta crescimento de 1,0%. A região do Vale do Ribeira, onde
se localiza o EDR de Registro, é a maior região produtora de banana no Estado
de São Paulo, e representa cerca de 60% da área plantada, 70% da produção
paulista e a produtividade (24,2 t/ha) é 13,0% maior do que a média estadual.
Na sequência aparecem os EDRs de São Paulo, com 7,7% de área cultivada, e o EDR
de Jales (6,9%). Destaca-se a expansão de área nesse EDR, que apresenta a maior
área nova no estado, com mais de 1,3 mil hectares. 2.5 - Batata das Águas Para a safra paulista
2015/16 da batata das águas, esse levantamento, em comparação com a safra
2014/15, indica expansão de 7,6% na área plantada com 7,2 mil hectares, 20,0%
na produção (192,5 mil toneladas) e 11,5% na produtividade, sendo esperados
26,8 t/ha. O cultivo da
batata no Estado de São Paulo é realizado em três safras: águas (setembro a
janeiro), secas (fevereiro a junho) e de inverno (abril a setembro). Na safra
das águas, apenas 10 das 40 regionais (EDRs) possuem esse cultivo, e os
principais são: Itapetininga, Itapeva, Avaré e Sorocaba. Juntas, detêm a fatia
de 85% da área estadual. 2.6 - Café Em novembro de 2015, realizou-se o primeiro
levantamento subjetivo da safra paulista de café arábica. A sistematização dos
resultados obtidos indicou que a safra 2015/16 poderá atingir 5,04 milhões de
sacas de 60 kg de café beneficiado (302,5 mil toneladas), representando
expansão de 23,4% frente à estimativa de colheita final da safra 2014/15. O
expressivo incremento da quantidade a ser colhida deve-se, fundamentalmente, à
recuperação da produção e da produtividade no cinturão cafeeiro de Franca, no
qual se espera colheita de 1,86 milhão de sacas (85% maior que a colheita
anterior) com produtividade média de 31 sc./ha. Tal avanço na expectativa de
produção regional decorre das condições climáticas muito favoráveis
(temperatura e precipitações), e do pegamento e desenvolvimento dos frutos.
Ademais, nessa região observaram-se na safra anterior cerca de 20% de podas de
esqueletamento, que na corrente safra respondem com alta produtividade. Por
fim, convém salientar que, das três floradas ocorridas, a primeira foi a mais
notável e com bom pegamento de frutos, indicando que a qualidade da bebida
deverá se posicionar acima da média. O clima favorável também contribuiu para que se
registrasse moderado incremento (em torno dos 5%) na colheita esperada dos
cinturões cafeeiros de São João da Boa Vista e Marília, contribuindo ambas para
o crescimento da colheita no estado. O cenário otimista para a safra paulista 2015/16
deve ser assumido com relativa cautela, pois o levantamento de novembro ocorre
em fase muito precoce de pegamento dos frutos; na estação do verão, são
frequentes os veranicos que podem ocasionar queda de chumbinhos. 2.7 - Feijão das Águas Os
números do segundo levantamento da safra 2015/16 apontam para aumento de 17,0%
na área plantada (54,1 mil hectares), 25,9% na produção (122,3 mil toneladas) e
de 7,7% de rendimento em comparação com a safra anterior. Um dos fatores que
podem ter contribuído para esse aumento de área na safra atual foram os preços
recebidos pelos produtores, 75% maior na época de plantio (setembro), em
relação ao mesmo período de 2014. Assim como a
batata, o cultivo do feijão no Estado de São Paulo é realizado em três safras: águas
(setembro a janeiro), secas (fevereiro a junho) e inverno (abril a setembro). 2.8 - Milho O levantamento de previsão de safra de milho no
Instituto de Economia Agrícola em parceria com a CATI segue o cronograma descrito
no quadro 1. No levantamento de novembro/2015,
não há informação sobre o milho safrinha, mas são divulgados os resultados do
1º levantamento do milho de primeira safra. Eles apontam, em relação a 2015,
quedas de 3,7% na área cultivada, com 444,3 mil hectares, e de 0,1% na produção
(2,7 milhões de toneladas ou 44,93 milhões de sacas de 60 kg), com incremento
de 3,8% na produtividade, com 101,1 sc./ha (essas estimativas contabilizam o
milho irrigado). Os EDRs de São João da Boa Vista, Itapetininga e Itapeva
possuem a maior área destinada a cultura do milho de 1ª safra no estado, com
134,5 mil hectares, equivalente a 30,3% da área total. A concorrência com a
soja e a boa safra de milho safrinha em 2015 podem estar influenciando esta
queda de área e produção observada neste levantamento. 2.9 - Soja A previsão da 1ª safra 2015/16 de soja no Estado de
São Paulo é semelhante ao calendário de levantamento da cultura do milho (Quadro
1). Os números iniciais apurados em novembro de 2015 indicam ligeira redução de
área plantada de 0,4% e um aumento na produção de 7,0% em relação à safra
anterior, com previsão de serem colhidas 2,4 milhões de toneladas do grão. Esse
aumento na produção é por conta dos ganhos em 7,4% na produtividade. Dentre as culturas anuais (temporárias), a soja
ocupa maior área plantada no estado, com 755,2 mil hectares, e só perde para o
milho quando somadas as duas safras. As principais regiões paulistas com área
cultivada são os EDRs de Itapeva (21,0%), Assis (17,1%), Ourinhos (9,6%),
Orlândia (9,2%), Avaré (8,5%), Presidente Prudente (6,3%), Barretos (5,2%) e
Araçatuba (4,3%), que representam pouco mais de 80% da área cultivada na safra
2015/16. Entretanto, a maior concentração do cultivo no Estado de São Paulo,
cerca de 65% da área, está localizada nas regiões sudoeste, Médio Paranapanema
e na Alta Sorocabana. O levantamento das
safras agrícolas do Estado de São Paulo, a
ser efetuado em fevereiro de 2016, deverá trazer informações mais
precisas sobre produções e produtividades para o ano agrícola 2015/16. 3 - RESULTADOS FINAIS, SAFRA AGRÍCOLA 2014/15 O levantamento de
novembro de 2015 finaliza as estimativas da safra 2014/15 para as culturas de:
cana-de-açúcar, laranja, cebola (muda e plantio direto), mandioca e tomate
(indústria e mesa), e os resultados encontram-se na tabela 2, acrescidas das
demais culturas que tiveram suas safras encerradas em levantamentos anteriores. 3.1 - Cana para Indústria Os números finais do levantamento de novembro de
2015 da safra da cana-de- Esse resultado final apresenta um
quadro inverso quando comparado ao levantamento de fevereiro, no início da
safra, quando foi registrado um prognóstico pessimista em relação a produção
esperada, já que havia resquícios dos impactos dos baixos índices
pluviométricos ocorridos na safra anterior (2013/14). Os dados demonstram que os melhores
volumes de chuva contribuíram para a elevação no rendimento por hectare em
diferentes níveis nas principais regiões produtoras. Em termos de acréscimos
percentuais, pode-se destacar os EDRs de Piracicaba (21,0%), Presidente Venceslau (18,4%), São João da Boa
Vista (17,2%) e Itapetininga (16,9%), com o total geral do estado sendo da
ordem de 6,7% superior. Essas condições propiciaram os maiores volumes
produzidos, visto que a área em produção se manteve praticamente inalterada
(1,2%), não ocorrendo alterações significativas regionalmente. Já a área nova estadual registra queda de 2,5% e, em
termos regionais, sobressaem- 3.2 - Cebola A cebola de muda ocupou 2.356 hectares em 2015,
mostrando uma redução de 12,1% da área, quando comparada à 2014. Nesse ano, o
cultivo não sofreu com a seca e a produção foi de 85,3 mil toneladas,
praticamente a mesma do ano passado, e a produtividade aumentou 13,2% (36,2
t/ha). O cultivo de cebola em plantio direto na palha é o
principal do estado. A área cultivada em 2015 foi de 2.515 hectares, 5,1% maior
em relação à safra passada, com produção 22,6% maior; a produtividade aumentou
16,7%. A principal justificativa para o aumento do rendimento observado é o
fato de que, em 2014, a produtividade foi baixa devido ao excesso de chuvas em
fevereiro, época do plantio, e à falta de água de maio a setembro, enquanto em
2015 houve regularização climática. Os preços foram reduzidos em agosto com a entrada da
safra de São Paulo, e em outubro e novembro estavam baixíssimos, indicando
excesso de produção. No entanto, as chuvas de outubro e novembro na região Sul
afetaram drasticamente a produção no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Assim, os estoques para o início do ano de 2016 estão comprometidos e a
elevação de preços ocorrerá até março e abril. 3.3 - Laranja O volume
total estimado para a cultura da laranja, decorrente do levantamento final
realizado no campo em novembro de 2015, foi de 295,36 milhões de caixas de 40,8
kg (12.051 mil toneladas), 1,6% superior ao obtido na safra de 2014 (291,2
milhões de caixas de 40,8 kg, equivalente a 11.860 mil toneladas), resultado já
protagonizado no levantamento de setembro de 2015. Esses números incluem tanto as
frutas comerciais, quanto os frutos provenientes de pomares não expressivos
economicamente, e as perdas relativas ao processo produtivo e ao de colheita. As condições climáticas - maior
índice pluviométrico e aumento da temperatura, pouco acima da média do ano -
colaboraram para o desenvolvimento da cultura, que levou a ganhos de
produtividade da ordem de 3,3%. Estima-se produtividade agrícola de 27.227
kg/ha, equivalente a 1,82 cx./pé ou 667 cx./ha. Como este levantamento fornece os
números finais da safra 2014/15 (equivalente a 2015/16), inquiriu-se também
sobre o volume produzido para consumo local (sem expressão econômica) e a
quantidade, em caixa, perdida no processo produtivo e de colheita. Estimou-se
um total de 6,1 milhões de caixas, o que se pode considerar um volume efetivo
de 289,2 milhões de caixas de 40,8 kg a ser destinado ao mercado. A produção paulista de laranja tem
como destino prioritário atender a indústria (81%); 19% desta, porém,
destina-se ao mercado de laranja de mesa. Este levantamento também obteve uma
estimativa da área erradicada de laranja, em 2015, que foi de 17.651 hectares,
correspondendo a 8.680.076 plantas, número ligeiramente superior ao apontado
pelo Relatório de Inspeção do Cancro Cítrico e Greening, referente ao 1º.semestre de 2015, publicado pela
Coordenadoria de Defesa Agropecuária, que apontou 7.193.055 plantas
erradicadas. Quanto à área total plantada (que inclui área com
plantas ainda não produtivas), o levantamento prevê menor área cultivada
(2,0%), relativamente à do ano agrícola 2013/14 (equivalente a 2015/16). Na
atual safra, continua o decréscimo das plantas em produção, já registrado em
levantamentos anteriores, levando à dedução da continuidade no processo de
erradicação, por conta da eliminação de pomares comprometidos com a incidência de
problemas fitopatológicos, principalmente o cancro cítrico e o HLB (greening). Assim sendo, a área total plantada atinge a marca de 471,58 mil
hectares para a safra 2014/15 (equivalente a 2015/16), e em 94,0% desta área
deverá ser feita a colheita. Não obstante, fatos como a disseminação mais
intensa dos problemas fitopatológicos (em especial cancro cítrico e HLB - greening), agravados pelo aumento do
custo de produção da cultura e aliados à alta dos preços dos defensivos,
poderão contribuir para a diminuição da área de citros no estado. As floradas ocorridas em agosto e
setembro de 2015 na maioria das regiões do estado foram boas, e as condições
climáticas favoreceram o pegamento das flores, dando indícios positivos para a
próxima safra. Contudo, devido à continuidade do fenômeno El Nino, em meados de
outubro, as elevadas temperaturas causaram abortamento significativo de chumbinhos
(alguns já com tamanho semelhante ao de uma azeitona), e praticamente não houve
novas floradas, além das constantes chuvas ocasionadas em algumas regiões pelo
mesmo fenômeno poderão influenciar negativamente a nova temporada (2016). 3.4 - Mandioca O levantamento final
para a cultura da mandioca para indústria apontou diminuição de 3,0% na área
plantada, com crescimento, porém, de 10,5% na produtividade, o que elevou a
produção estimada em 1,12 milhão de toneladas, 15,9% maior que a obtida na
safra anterior. A safra de mandioca para mesa registrou o volume de 238,4 mil
toneladas produzidas, e é 12,9% superior a produção estimada em 2013/14, com
expansão de 20,3% na área plantada, enquanto o rendimento verificado foi
praticamente o mesmo da safra passada (-0,3%), com 16.642 mil kg/ha. 3.5 - Tomate O Estado de São Paulo é o principal produtor
nacional de tomate envarado (para mesa). Em 2015, a área ocupada com esse
produto foi de 8,2 mil hectares, 0,7% maior do que o ano anterior, e o volume
produzido 2,5% maior (604,4 mil toneladas), sendo a produtividade 1,8% maior
que em 2014. A região Sudeste do Brasil contribui com 54,4%, a região Sul com 23,4%
e o Nordeste com 22% do total nacional O tomate rasteiro (ou para indústria) tem o maior
cultivo em Goiás (78% do total nacional). Em São Paulo, o cultivo do tomate
rasteiro inicia-se em fevereiro. Em 2015 a produção foi de 306,8 mil toneladas,
17,8% maior que em 2014. A área cultivada foi de 3.822 hectares, 18,5% maior
que o ano anterior, com produtividade -0,6% inferior. A estimativa da produção
do Brasil feita pelas indústrias para 2015 é de 1,067 milhão de toneladas,
semelhante a 2014. Os resultados complementares deste
levantamento encontram-se nas tabelas 4 e 5 por EDR, nas tabelas 6 e 7 por
Região Administrativa (RA) e na tabela 8 está o total do estado para as demais
culturas. O próximo levantamento das safras agrícolas do Estado de São Paulo, a
ser realizado em fevereiro, deverá trazer informações mais precisas sobre
produções e produtividades para o ano agrícola 2015/16. 4 –
INDICADORES GERAIS Para a elaboração dos
números índices (Laspeyres) que refletem a evolução da agricultura paulista no
ano agrícola 2014/15 em comparação ao período anterior, foram selecionadas as
lavouras mais importantes em valor da produção. Os resultados agregados indicam
aumentos de 7,14% do volume produzido, em consequência de ganhos de 5,41% na
produtividade da terra, uma vez que a área cultivada teve incremento de 1,26%.
De modo geral, esses resultados positivos para a agricultura paulista são
reflexo da maior produtividade dos grãos que apresentou o índice final da safra
2014/15 com 19,35%, sendo o maior entre os grupos analisados (Tabela 3). _____________________________________________________________ 1Os autores
agradecem aos técnicos do DEXTRU, das Casas de Agricultura e diretores dos
EDRs, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), pelo desempenho
no levantamento. Também agradecem os comentários dos pesquisadores do CPDEEA do
IEA, a colaboração dos técnicos de apoio do CPDIEA Getúlio Benjamin da Silva,
Talita Tavares Ferreira e Maria Cristina T. J. Rowies, da estagiária Maristela
Maria da Silva, de Irene Francisca Lucatto do Departamento Administrativo e da
equipe do Núcleo de Informática para os Agronegócios do IEA. 2Entende-se por
método subjetivo a coleta e sistematização de dados fornecidos pelos técnicos
da Casa de Agricultura, em função de seu conhecimento regional e/ou da coleta
de dados de forma declaratória, fornecida pelo responsável pela unidade de
produção. 
-açúcar no Estado de São Paulo apontam que a área explorada teve um pequeno
aumento em relação à safra 2013/14 (0,8%). Já em relação à produção de 436,3
milhões de toneladas, constata-se elevação de 8,0% em termos estaduais,
influenciada pela produtividade de 6,7%, em decorrência das melhores condições
climáticas de 2015, embora a produtividade (77,8 t/ha) esteja abaixo do
potencial desta cultura.
-se principalmente os EDRs localizados no oeste do estado: Andradina (42,3%),
Jales (36,9%), Araçatuba (22,9), Presidente Prudente (27,0%), Votuporanga
(19,5%), Fernandópolis (19,5%) e Dracena (17,0%). Tais resultados sugerem a
propensão de que os aspectos negativos que envolvem as políticas econômicas que
vêm comprometendo as perspectivas para o setor da canavicultura nos últimos
anos estejam desestimulando os produtores desta região, onde já se registram
casos do retorno à tradicional exploração da pecuária de corte, excluindo-se
deste cenário o EDR de Tupã, com mais 44,2%. Por outro lado, regiões mais
tradicionais apontam elevação da área nova, como Jaú
(39,0%), Franca (26,2%), Piracicaba (22,1%), São José do Rio Preto (20,7%),
Catanduva (19,5%), Mogi Mirim (13,7%), Limeira (12,2%) e Jaboticabal (11,9%).
Data de Publicação: 27/01/2016
Autor(es):
José Alberto Angelo (jose.angelo@sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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