Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Semestre de 2009

            No primeiro semestre de 2009, as exportações do Estado de São Paulo1 somaram US$19,35 bilhões (27,7% do total nacional), e as importações2, US$22,71 bilhões (40,6% do total nacional), registrando déficit de US$3,36 bilhões. Em relação ao primeiro semestre do ano de 2008, o valor das exportações paulistas recuou 29,2% e o das importações, 24,7%, aumentando em 18,7% o déficit comercial (Figura 1). A queda nas exportações paulistas (-29,2%), comparando-se os primeiros seis meses de 2009 e 2008, ficou acima da diminuição média brasileira (-22,8%). Nas importações ocorreu menor redução em São Paulo (-24,7%) do que no Brasil (-29,5%) revelando maior rigidez das aquisições externas paulistas. Assim, na conjunção das performances das exportações e importações, o déficit da balança comercial paulista teve aumento expressivo (+ 18,7%), enquanto o superávit da brasileira apresentou incremento(+23,7%).

Figura 1 - Balança Comercial, Estado de São Paulo, primeiro semestre, de 2008 e 2009. 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Os agronegócios paulistas apresentaram exportações decrescentes (-8,6%), atingindo US$7,03 bilhões, enquanto as importações recuaram 22,5%, somando US$2,69 bilhões, com saldo de US$4,34 bilhões, 2,8% maior do que o do primeiro semestre do ano de 2008 (Figura 2). Em função disso, há que se destacar que as importações paulistas nos demais setores - exclusive os agronegócios - somaram US$20,02 bilhões para exportações de US$12,32 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado, de US$7,70 bilhões no primeiro semestre de 2009. Assim, conclui-se que o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho dos agronegócios estaduais.

Figura 2 - Balança Comercial dos Agronegócios, Estado de São Paulo, Primeiro semestre, de 2008 e 2009. 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Detalhando a balança comercial dos agronegócios paulistas, verifica-se que as cadeias de produção apresentaram saldos comerciais decrescentes quando se compara o primeiro semestre de 2008 (US$ 4,90 bilhões) com o ano de 2009 (US$ 4,80 bilhões). Esses indicadores são menores quando se considera toda amplitude das transações setoriais, cujo saldo aumenta de US$ 4,22 bilhões nos primeiros seis meses de 2008 com os US$ 4,34 bilhões em igual período de 2009. Essa queda deriva da continuidade, ainda que menor, do déficit na balança comercial de bens de capital e insumos de US$ 0,68 bilhão em 2008 para US$ 0,46 bilhão em 2009 (Tabela 1). Os bens de capital e insumos são fundamentais para a modernidade da produção nacional, notadamente os fertilizantes nos quais têm elevada dependência externa. Entretanto, na maioria das vezes não são considerados nas análises do comércio exterior setorial, levando a saldos superestimados.
 

Tabela 1. - Estado de São Paulo - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro semestre de 2008 e 2009
( US$ bilhão)
Cadeias de Produção  
Bens de Capital e Insumos
Agronegócios
Ano
Exp.
Imp.
Saldo
Exp.
Imp. 
Saldo
Exp.
Imp. 
Saldo
2008
7,20
2,30
4,90
 
0,49
1,17
-0,68
 
7,69
3,47
4,22
2009
6,70
1,90
4,80
 
0,33
0,79
-0,46
 
7,03
2,69
4,34
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC

            A participação das exportações dos agronegócios paulistas no total do Estado aumentou em 8,2 pontos percentuais, enquanto a participação das importações reduziu em 0,3 ponto percentual, na comparação dos primeiro semestre de 2008 e 2009 (Figura 3).

Figura 3 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Estado de São Paulo, Primeiro semestre de 2008 e 2009. 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            A balança comercial brasileira registrou superávit de US$13,98 bilhões no primeiro semestre de 2009, com exportações de US$66,95 bilhões e importações de US$55,97 bilhões. Esse superávit 23,7% maior que dos primeiros seis meses de 2008 - ocorreu em função de queda nas exportações (-22,8%) inferior à das importações (-29,5%) (Figura 4).

Figura 4 - Balança Comercial, Brasil, Primeiro semestre de 2008 e 2009. 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            No primeiro semestre de 2009, as exportações dos agronegócios brasileiros reduziram-se em 8,7% em relação a igual período do ano anterior, atingindo US$32,69 bilhões (46,7% do total). Já as importações do setor recuaram 32,9%, também em comparação com os seis primeiros meses de 2008, somando US$7,94 bilhões (14,2% do total). O superávit dos agronegócios em 2008 foi de US$24,75 bilhões, 3,3% superior ao do primeiro semestre do ano anterior (Figura 5). Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 37,26 bilhões e importações de US$ 48,03 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 10,77 bilhões.

Figura 5 - Balança Comercial dos Agronegócios, Brasil, Primeiro semestre de 2008 e 2009. 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            O detalhamento da balança comercial dos agronegócios brasileiros mostra que os saldos comerciais oriundos das transações externas das cadeias de produção recuaram de US$ 28,10 bilhões no primeiro semestre de 2008 para US$ 26,80 bilhões em igual período de 2009. Esses valores são maiores que os resultados setoriais – US$ 23,96 bilhões em 2008 e US$ 24,75 bilhões em 2009 - em função da diminuição do déficit da balança comercial de bens de capital e insumos de US$ 4,14 bilhões nos primeiros seis meses de 2008 para US$ 2,05 bilhões em igual período de 2009 (Tabela 2), reflexo da dependência externa dos agronegócios brasileiros - notadamente importações de fertilizantes -, sendo que não considerar essas transações produz estimativas de saldos comerciais setoriais superestimados.
 

Tabela 2. –Brasil - Detalhamento da Balança Comercial dos Agronegócios, Primeiro semestre de 2008 e 2009
( US$ bilhão)
Cadeias de Produção  
Bens de Capital e Insumos
Agronegócios
Ano
Exp.
Imp.
Saldo
Exp.
Imp. 
Saldo
Exp.
Imp. 
Saldo
2008
34,30
6,20
28,10
 
1,49
5,63
-4,14
 
35,79
11,83
23,96
2009
31,80
5,00
26,80
 
0,89
2,94
-2,05
 
32,69
7,94
24,75
Fonte: IEA/APTA/SAA-SP, a partir dos dados básicos da SECEX/MDIC

            As participações dos agronegócios nos totais do País cresceram 7,2 pontos percentuais nas exportações e recuaram 0,7 ponto percentual nas importações (Figura 6).

Figura 6 - Participação dos Agronegócios na Balança Comercial, Brasil, Primeiro Semestre de 2008 e 2009 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            A participação paulista no total da balança comercial brasileira caiu em termos das exportações (-2,5 pontos percentuais) e aumentou no tocante às importações (+2,6 pontos percentuais) (Figura 7).

Figura 7 - Participação da Balança Comercial Paulista no Total do Brasil, Primeiro semestre de 2008 e 2009. 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Em relação aos agronegócios brasileiros, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro semestre de 2009 representaram 21,5%, ou seja, o mesmo que em igual período de 2008, enquanto as importações representaram 33,9%, sendo 4,6 pontos percentuais superior à representatividade verificada no mesmo período do ano anterior (Figura 8).

Figura 8 - Participação do Agronegócio Paulista no Brasileiro, Balança Comercial, Janeiro a junho de 2007 e 2008. 

Fonte: Elaborada pelo IEA/APTA a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos agronegócios paulistas no primeiro semestre de 2009, foram: cana e sacarídeas (US$ 2,48 bilhões), bovídeos – bovinos (US$1,04 bilhão), frutas (US$ 877 milhões), produtos florestais (US$8170 milhões), e cereais/leguminosas/oleaginosas (US$503 milhões). Esses cinco agregados representam 81,2% das vendas externas setoriais paulistas (Tabela 3).
 

TABELA 3. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, São Paulo, Primeiro semestre de 2008 e 2009.
Grupos
2.008
2.009
US$ milhão
%
US$ milhão
%
Var %
Têxteis
155
2,01
100
1,42
-35,55
Bovídeos – bovinos 
1.632
21,23
1.036
14,73
-36,52
Pescado
7
0,09
6
0,08
-17,71
Café e estimulantes
355
4,61
298
4,24
-15,98
Cana e sacarídeas
1.773
23,07
2.477
35,22
39,67
Frutas
1.054
13,71
877
12,47
-16,81
Olerícolas
7
0,10
7
0,11
0,34
Flores e ornamentais
13
0,17
14
0,20
5,22
Cereais/leguminosas/oleaginosas
550
7,15
503
7,15
-8,48
Produtos florestais
971
12,64
817
11,62
-15,89
Suínos e aves
291
3,78
208
2,96
-28,50
Fumo
1
0,02
0
0,01
-71,77
Agronegócios especiais
417
5,43
385
5,48
-7,61
Bens de capital e insumos
460
5,99
304
4,32
-34,02
Agronegócios
7.686
100,00
7.031
100,00
-8,52
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Tiveram crescimento na comparação do primeiro semestre de 2009 com 2008, as exportações paulistas de cana e sacarídeas (+39,7%), principal grupo das vendas externas estaduais, seguido de outros de pouca expressão como flores e plantas ornamentais (+5,2%) e olerícolas (+0,3%). Houve redução em todas as demais, em especial bovinos-bovídeos (-36,4%), têxteis (-35,5%), bens de capital e insumos (-34,0%), suínos e aves(-28,5%), pescado (-17,7%) e frutas (-16,8%) (Tabela 3).

            Em âmbito nacional, os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações dos agronegócios foram: cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 11,25 bilhões); cana e sacarídeas (US$3,77 bilhões), produtos florestais (US$ 3,47 bilhões), bovídeos - bovinos (US$ 3,40 bilhões) e suínos e aves (US$ 3,28 bilhões). Essas cadeias totalizam 77,0% das vendas externas dos agronegócios brasileiros(Tabela 4).

            Tiveram crescimento as exportações brasileiras de fumo (+27,1%), cana e sacarídeas (+26,4%), e cereais/leguminosas/ oleaginosas (+9,0%). Nos demais grupos ocorreram diminuições: bens de capital e insumos (-42,5%), pescado(-32,5%), bovídeos - bovinos (-30,4%), olerícolas (-30,3%), produtos florestais (-28,0%), suínos e aves (-19,7%), frutas (-17,8%), têxteis (-17,2%), agronegócios especiais (-17,2%), café e estimulantes (-6,6%) e flores e ornamentais (-0,2%) (Tabela 4.)
 

TABELA 4. Exportações dos Agronegócios, por Grupo de Mercadorias, Brasil, Primeiro semestre de 2008 e 2009.
Grupos
2.008
2.009
US$ milhão
%
US$ milhão
%
Var %
Têxteis
818
2,29
677
2,07
-17,23
Bovídeos – bovinos 
4.891
13,67
3.403
10,41
-30,43
Pescado
120
0,34
81
0,25
-32,45
Café e estimulantes
2.332
6,52
2.177
6,66
-6,62
Cana e sacarídeas
2.986
8,34
3.773
11,54
26,37
Frutas
1.510
4,22
1.241
3,80
-17,80
Olerícolas
88
0,24
61
0,19
-30,33
Flores e ornamentais
18
0,05
18
0,06
-0,21
Cereais/leguminosas/oleaginosas
10.333
28,87
11.258
34,44
8,95
Produtos florestais
4.812
13,44
3.466
10,60
-27,96
Suínos e aves
4.084
11,41
3.281
10,04
-19,66
Fumo
1.085
3,03
1.379
4,22
27,08
Agronegócios especiais
1.235
3,45
1.023
3,13
-17,18
Bens de capital e insumos
1.477
4,13
849
2,60
-42,53
Agronegócios
35.788
100,00
32.687
100,00
-8,66
Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Nas exportações dos agronegócios paulistas, quando se compara os resultados para os primeiro semestre de 2008 e 2009, apenas os produtos semi-manufaturados apresentaram aumento (+31,3%) tendo ocorrido queda tanto para os manufaturados (-16,1%) como para os básicos (-19,6%). Os produtos manufaturados apresentam a maior participação nas vendas externas (53,7%) totalizando US$ 3,78 bilhões no primeiro semestre de 2009 (Tabela 5).
 

TABELA 5. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, São Paulo, Primeiro semestre de 2008 e 2009.
2.008
2.009
Produtos
US$ bilhão
%
US$ bilhão
%
Var %
Básicos
1,83
23,79
1,47
20,90
-19,61
Semi-manufaturados
1,36
17,68
1,78
25,38
31,32
Manufaturados
4,50
58,53
3,78
53,71
-16,06
AGRONEGÓCIOS
7,69
100,00
7,03
100,00
-8,52

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            No caso dos agronegócios brasileiros, ainda que com menor perfil de agregação de valor em relação a São Paulo, houve aumento nas vendas de produtos básicos(+2,4%), e quedas nas dos produtos semi-manufaturados (-10,4%) e manufaturados (-26,6%). Os produtos básicos totalizando US$ 18,93 bilhões no primeiro semestre de 2009, mostram a maior participação nas vendas externas setoriais (52,9%)Tabela 6).
 

TABELA 6. Exportações dos Agronegócios por Fator Agregado, Brasil, Primeiro Semestre de 2008 e 2009.
2.008
2.009
Produtos
US$ bilhão
%
US$ bilhão
%
Var %
Básicos
18,93
52,91
19,38
59,29
2,36
Semi-manufaturados
5,81
16,23
5,20
15,91
-10,43
Manufaturados
11,05
30,87
8,10
24,79
-26,63
AGRONEGÓCIOS
35,79
100,00
32,69
100,00
-8,66

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Esses indicadores mostram as diferenças estruturais dos agronegócios paulistas no contexto nacional, uma vez que 52,9% do valor das exportações brasileiras dos agronegócios nos primeiros seis meses do ano de 2009 corresponderam, em nível nacional, a produtos básicos. Em São Paulo, os produtos básicos representam apenas 20,9% e a participação de produtos industrializados dos agronegócios se mostra muito maior (79,1%), evidenciando índices superiores de agregação de valor (Tabelas 5 e 6).

            A quantidade exportada de produtos dos agronegócios brasileiros aumentou em 2,1% no primeiro semestre de 2009, quando comparada com ao mesmo período de 2008, enquanto a quantidade exportada pelo Estado de São Paulo teve queda de 2,5%. Os preços dos produtos exportados pelos agronegócios caíram 10,5% em nível nacional e 6,2% no âmbito de São Paulo (Tabela 7).
 

TABELA 7. Variações Percentuais dos Índices de Quantidade e de Preço das Exportações de Produtos dos Agronegócios, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Semestre de 2009 em relação a igual período de 2008(1).
Setor
Brasil
São Paulo
Quantidade
Preço
Quantidade
Preço
Agronegócios
2,1
-10,5
-2,5
-6,2
Agronegócios exc. Bens de capital/insumos
4,1
-10,8
0,0
-6,9
(1) Variações em relação a igual período do ano anterior, baseadas em índices calculados pela fórmula de Fisher.

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

            Entre as categorias de uso, observa-se que matérias-primas e produtos intermediários foi o grupo predominante no primeiro semestre de 2009, representando 64,5% do valor total de exportações nacionais de mercadorias dos agronegócios. No caso do Estado de São Paulo, esse grupo tem participação (54,3% do valor total) pouco superior ao de bens de consumo (42,8%)Tabela 8).
 

TABELA 8. Exportações dos Agronegócios por Categoria de Uso, Brasil e Estado de São Paulo, Primeiro Semestre de 2009.
Categorias de Uso
Brasil
São Paulo
  SP/BR
US$ mil
%
US$ mil
%
%
Bens de capital
658.069
2,01
203.830
2,90
30,97
Bens de consumo 
10.961.287
33,53
3.009.604
42,80
27,46
Matérias-primas e produtos intermediários
21.067.761
64,45
3.817.905
54,30
18,12
Agronegócios
32.687.117
100,00
7.031.339
100,00
21,51

Fonte: Elaborada pelo Instituto de Economia Agrícola, a partir de dados básicos da SECEX/MDIC.

___________________________________________________________________
1Estado produtor (Unidade da Federação exportadora), para efeito de divulgação estatística de exportação, é a Unidade da Federação onde foram cultivados os produtos agrícolas, extraídos os minerais ou fabricados os bens manufaturados, total ou parcialmente. Neste último caso, o estado produtor é aquele no qual foi completada a última fase do processo de fabricação para que o produto adote sua forma final.

2Estado importador (Unidade da Federação importadora) é definido como a Unidade da Federação do domicílio fiscal do importador.

Palavras-chave: agronegócio, balança comercial, exportações, importações.


 

 

Data de Publicação: 23/07/2009

Autor(es): José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br) Consulte outros textos deste autor
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